‘Boy’, suspeito de ser chefe de quadrilha de golpes bancários, é preso em mansão no Rio

Conhecido como “Boy” ou “Professor”, Felipe Boloni Alves Rosa, acusado de ser chefe de uma quadrilha que cometia golpes bancários por meio eletrônico no Rio de Janeiro foi preso na noite de quinta-feira (06) na mansão em que morava na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital Carioca.

De acordo com a Polícia Civil em informações reveladas nesta sexta (07), foram agentes da Delegacia de Roubos e Furtos que prenderam “Boy”, que ostentava uma vida de luxo nas redes sociais e é suspeito de chefiar o grupo que teria feito mais de 300 vítimas, totalizando um prejuízo para elas de cerca de R$ 6 milhões.

Segundo a corporação, a casa em que o suspeito morava tem um aluguel avaliado em R$ 20 mil mensais. No imóvel, os agentes apreenderam um telefone celular, documentos e até um Porsche Taycan elétrico, veículo avaliado em R$ 700 mil.

“Boy” já é um conhecido da Justiça e tem passagens por estelionato, lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas em São Paulo, onde ele teria ligação, segundo a Polícia Civil, com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão do suspeito aconteceu por conta de uma investigação que começou depois que 12 mulheres foram presas em 2020 em uma operação contra o tráfico de drogas.

“Boy”, que ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, é suspeito de chefiar um grupo que teria feito mais de 300 vítimas. (Foto: reprodução)

O golpe da quadrilha de “Boy”

Conforme apontam as investigações, a quadrilha comandada por “Boy” era especializada no crime e chegava a usar um programa de computador específico para simular um atendimento bancário e ver os dados “teclados” pelas vítimas em seus telefones.

Era com esse programa que os criminosos conseguiam as senhas de cartões das vítimas, que pensavam que estavam, na realidade, cadastrando seus dados em um sistema antifraude do banco, pois a quadrilha afirmava que os dados dessas pessoas estavam sendo usados em compras que elas não fizeram.

Com isso, além de descobrir as senhas, os bandidos também solicitavam os cartões de crédito das vítimas, que chegavam a fazer uma carta de contestação das operações não reconhecidas. Na ocasião, um motoboy fazia a coleta do cartão, que posteriormente era usado por criminosos para fazer saques e compras fraudulentas.

Leia também: PCC coloca faixas prometendo “cacete” em motociclistas barulhentos em comunidades de SP

Alisson Ficher

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