Bolsonaro teve somente 1 voto em Cuba

O primeiro turno das eleições, ocorrido no domingo (02), não teve somente votos de eleitores que vivem no Brasil. Isso porque brasileiros que moram no exterior puderam exercer seus direitos ao voto e foram às urnas em todos os continentes do planeta. Em Cuba, por exemplo, um dos países mais citados na campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve apenas um voto.

De acordo com números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em porcentagem, Bolsonaro somou 3,23% do total dos votos, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu com 28 votos, isto é, com 90,32%.

Segundo o tribunal, completaram a pequena votação brasileira na ilha socialista o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), e o representante do Partido Novo nas eleições, Luiz Felipe D’Ávila (Novo), ambos obtiveram a mesma quantidade de votos de Bolsonaro, ou seja, um voto.

Durante as eleições, a campanha de Bolsonaro e seus aliados, mencionaram bastante Cuba, dizendo que, caso Lula voltasse ao poder, o Brasil seguiria os passos de Cuba e outros países que vivem um ditadura como Venezuela, Nicarágua e Coreia do Norte e passam por fortes crises financeiras.

Lula venceu no exterior

Conforme a apuração finalizada do Tribunal Superior Eleitoral, Lula venceu a disputa pelo primeiro turno quando o assunto são os eleitores brasileiros que vivem no exterior. Ao todo, 47,13% dos eleitores optaram por Lula e 41,63% escolheram Bolsonaro. Em números absolutos, isso significa que Lula somou pouco mais de 137,6 mil votos no exterior e Bolsonaro 121,6 mil.

No exterior, o terceiro lugar na disputa ficou com Ciro Gomes, com cerca de 13,2 mil votos e o quarto com Simone Tebet (MDB), que somou 13,05 mil – a classificação é a inversa do que aconteceu na votação no Brasil, visto que a senadora foi quem terminou na terceira posição do primeiro turno.

No geral, Lula foi o mais votado pelos brasileiros na Europa e na Oceania. Já Bolsonaro venceu no Oriente Médio, EUA e Japão. Os locais onde a disputa foi mais acirrada foi na América Latina, África e na Ásia. Assim como acontecerá no Brasil, os eleitores que vivem fora do país voltarão às urnas no próximo dia 30 de outubro para escolher seu nome preferido na disputa do segundo turno.

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