Bolsonaro perdeu presença nas redes sociais após derrota para Lula

Um levantamento feito pela Mapeamento, Análise e Perspectiva (MAP) mostrou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu presença nas redes sociais após ter sido derrotado pelo chefe do Executivo eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano.

De acordo com o levantamento, a presença do atual presidente nas redes entre os dias 10 e 16 de novembro foi de apenas 6,4%, o que equivale a 294,8 mil publicações. Segundo a MAP, no mês de outubro, durante a campanha eleitoral, Bolsonaro somou mais de 41,9 milhões de postagens – mais de 10 milhões por semana.

Segundo a instituição, a análise foi feita com base em citações e menções envolvendo o atual presidente da República e, entre as justificativas para a queda, está a “reclusão” de Bolsonaro e de seus aliados que vinham o apoiando durante as eleições.

Desde que perdeu as eleições, no dia 30 de outubro, Bolsonaro parou de fazer até mesmo suas tradicionais “lives” às quinta-feiras – nessas transmissões, ele conversava com seus eleitores sobre inúmeros temas. O “sumiço” de Bolsonaro não se resume às redes sociais.

Publicamente, por exemplo, ele só apareceu uma vez desde que perdeu as eleições. Conforme mostrou o Brasil123, a aparição foi feita dois dias após as eleições, quando o chefe o Executivo fez um breve pronunciamento sobre o pleito.

Desde que perdeu as eleições, no dia 30 de outubro, Bolsonaro parou de fazer até mesmo suas tradicionais “lives” às quinta-feiras. (Foto: reprodução)

Lula em alta

Se de um lado há Bolsonaro em queda nas redes sociais, do outro há Lula, registrando alta em menções. De acordo com o MAP, o petista soma 19,6% de participação no mesmo período analisado, o equivalente a 904,9 mil postagens entre 10 e 16 de novembro.

De acordo com o instituto, nas últimas semanas, tem-se notado um “recuo” na atividade das bolhas apoiadoras tanto de Bolsonaro quanto de Lula, o que, segundo o MPA, sinaliza um novo cenário pós-eleição.

Nesse sentido, o instituto relata que, agora, quem tem dominado são os chamados “nem nem”, isto é, aqueles que não apoiam nenhum dos dois candidatos que polarizaram as eleições deste ano. Conforme o MAP, o número de pessoas que se enquadram nesta categoria saltou de 27% para 57%.

Leia também: Secretária suspeita de ameaçar servidores após vitória de Lula é exonerada

Alisson Ficher

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