O presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), gravou um áudio no final de quarta-feira (08) pedindo para que seus apoiadores caminhoneiros liberem as estradas. O pedido acontece porque, um dia após as manifestações de 07 de Setembro, os profissionais da categoria, que são bolsonaristas e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveram protestar e bloquear as rodovias de 12 estados.
No áudio, Bolsonaro afirma que a ação dos caminhoneiros vai “atrapalhar a economia”. De acordo com o presidente, a paralisação dos profissionais também “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.
“Fala para os caminhoneiros aí, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação e prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres. Então, dá um toque nos caras aí, se for possível, para liberar, tá ok? Para a gente seguir a normalidade”, começou Bolsonaro na gravação.
“Deixa com a gente em Brasília aqui e agora. Mas não é fácil negociar e conversar por aqui com autoridades. Não é fácil. Mas a gente vai fazer a nossa parte aqui e vamos buscar uma solução para isso, tá ok? E aproveita, em meu nome, dá um abraço em todos os caminhoneiros. Valeu”, finalizou o chefe do Executivo.
Mesmo com o pedido de Bolsonaro, pelo menos dez estados ainda registram caminhoneiros paralisando as vias nesta quinta-feira (09).
Na maioria das regiões onde os protestos acontecem, somente carros pequenos, de emergência e com alimentos perecíveis podem transitar.
Segundo informações do portal “G1”, pela manhã desta quinta (09), os estados que seguiam com locais paralisados pelos caminhoneiros eram: SP, RJ, BA, GO, MA, MG, PA, RS, SC e TO.
Além de Bolsonaro, outro a pedir para que os caminhoneiros repensem as manifestações foi o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Nas redes sociais, o chefe da pasta gravou um vídeo dizendo que o bloqueio vai agravar ainda mais a crise econômica no Brasil.
“Essa paralisação vai agravar efeitos na economia, na inflação que impacta os mais pobres, os mais vulneráveis. Já temos hoje um efeito no preço dos produtos em função da pandemia. A inflação hoje também tem um componente internacional. E uma paralisação vai trazer desabastecimento, vai acabar impactando os mais pobres, os mais vulneráveis e prejudicando a população”, disse.
Na gravação, ele ainda pede para que todos escutem o áudio do presidente, afirmando também que não dá para tentar resolver um problema criando outro e, principalmente, prejudicando as pessoas mais vulneráveis.
“Daí a preocupação do presidente da República. Então, peço a todos que ouçam, que escutem atentamente às palavras do presidente, que a gente tenha serenidade para pavimentar um futuro melhor”, finalizou.
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