O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reclamou da demora para que o nome de André Mendonça, indicado por ele ao Supremo Tribunal Federal (STF), seja sabatinado no Senado. Nesse sentido, o chefe do Executivo criticou o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), é o responsável por marcar a primeira etapa da análise do nome do ex-ministro da Justiça para ocupar uma vaga na Corte.
Durante entrevista coletiva no domingo (10) em Santos, no litoral de São Paulo, cidade onde o presidente passará o feriado prolongado, ele disse que Alcolumbre estaria travando a apreciação por ter interesse em conduzir outro nome ao STF. “A indicação é minha. Se ele quer indicar alguém para o Supremo, ele se candidata a presidente ano que vem”, afirmou Bolsonaro que, antes desta fala, estava evitando criticar o senador de forma pública.
Na semana passada, Alcolumbre afirmou que não havia pautado a indicação porque não existia um “consenso” em torno da indicação. Por outro lado, para Bolsonaro, essa “enrolação” acontece por um outro motivo: um suposto jogo político por parte do senador.
Neste sentido, o chefe do Executivo diz que o parlamentar, que até outra hora era presidente do Senado, estaria se antecipando à decisão do plenário da Casa e impedindo a sabatina de André Mendonça. Tudo isso, afirma Bolsonaro, porque ele não quer dar prosseguimento à indicação.
“Ele pode votar contra, mas o que ele está fazendo não se faz”, reclamou Bolsonaro, que ainda disse que o parlamentar estaria rompendo com a boa relação que os dois tiveram no passado. “Está indo para três meses que está lá no forno o nome do André Mendonça. Quem não está permitindo a sabatina é o Davi Alcolumbre, uma pessoa que eu ajudei por ocasião das eleições dele no Senado”, afirmou o presidente.
Assim como publicou o Brasil123, a indicação de André Mendonça foi encaminhada por Bolsonaro ao STF ainda em julho. De acordo com especialistas, a indicação do ex-ministro é um aceno à base eleitoral evangélica do presidente, que havia prometido indicar um religioso à vaga na Corte – André Mendonça é pastor.
Para ser confirmado no posto de ministro do STF, André Mendonça precisará do voto de ao menos 41 dos 81 senadores, em um rito que, há três meses, ainda não tem data para acontecer.
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