Categorias: Política

Bolsonaro afirma que não entregará faixa presidencial em caso de “fraude”

Pela manhã desta quinta-feira (01), assim como publicou o Brasil123, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia voltado a tocar no assunto voto impresso, amplamente defendido por ele. O fato se repetiu durante a noite, na tradicional live semanal do chefe do Executivo.

Na ocasião, Bolsonaro ameaçou não entregar a faixa presidencial caso saia derrotado no pleito de 2022, alertando ainda que o Brasil terá problemas nas próximas eleições, marcadas para o ano que vem. “Teremos problemas nas eleições no ano que vem […] Eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa – na fraude não”, disse Bolsonaro.

O presidente tem intensificado seu discurso de que as urnas eletrônicas não são confiáveis. Em diversas ocasiões, o presidente afirma que quer uma eleição limpa, sem fraudes e auditáveis. O chefe do Executivo já chegou a dizer, inclusive, que até as eleições vencidas por ele próprio foram fraudadas. De acordo Bolsonaro, ele teria vencido a eleição no primeiro turno, mas, por conta da fraude, teve que disputar um segundo turno.

Bolsonaro tem intensificado seu discurso de que as urnas eletrônicas não são confiáveis. Em diversas ocasiões, o presidente afirma que quer uma eleição limpa, sem fraudes e auditáveis. (Foto: reprodução)

Todavia, apesar de sempre tocar no assunto voto impresso e falta de segurança com as urnas eletrônicas, o presidente nunca apresentou uma prova sequer sobre qualquer fraude. Além disso, o chefe do Executivo propaga fake News, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso porque ele diz que as eleições no Brasil não são auditáveis, o que, de acordo com a Corte, é mentira.

Ainda na live,  o presidente voltou a tecer críticas contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que discordam da possibilidade do voto impresso. Durante a fala, Bolsonaro não citou nomes, mas fez alusão aos três ministros da corte que compõem o TSE: Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.

Para o presidente, esses ministros estariam agindo contra a possibilidade do voto impresso defendida por Bolsonaro e por deputados aliados na Câmara dos Deputados. “Tem uma articulação de três ministros do Supremo para não ter o voto auditável. Se não tiver, eles vão ter que apresentar uma maneira de termos eleições limpas. Se não tiver, vamos ter problemas no ano que vem. Eu estou me antecipando a problemas no ano que vem”, afirmou Bolsonaro.

Leia também: STF: inquérito dos atos antidemocráticos é arquivado, mas outro é aberto no lugar

Amanda B

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