Bolsas asiáticas encerram pregão no azul, com otimismo externo

As bolsas da Ásia encerraram o pregão desta quinta-feira (11) no azul. No dia, os investidores repercutiram, principalmente, os dados vindos dos Estados Unidos. Lá, houve divulgação da inflação, que acompanhou as projeções dos economista. Ao mesmo tempo, os rendimentos dos Treasuries, os títulos do Tesouro americano, estão recuando, mostrando mais estabilização.

Em resumo, o pregão de hoje repercutiu a estabilização dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Isso aconteceu graças à divulgação do índice de inflação ao consumidor dos EUA, que subiu 1,7%, ficando em linha com as projeções dos economistas. Já a inflação alcançou 0,4%. Tudo isso fez o rendimento do Treasury de dez anos cair de 1,544% para 1,5247%.

Aliás, nas últimas semanas, os juros dos títulos apresentaram forte subida, o que preocupa os investidores. Isso porque essas elevações constantes tendem a fazer os principais bancos centrais começarem a diminuir a acomodação monetária antes do esperado. Mas uma inflação subindo o esperado reduz a chance de elevação das taxas de juros.

Também vale ressaltar a aprovação do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão na Câmara de Representantes nos Estados Unidos. Agora, basta apenas uma assinatura do presidente Joe Biden para a liberação do montante. E os mercados aguardavam ansiosamente por essa enxurrada de dólares em circulação. É claro que há um grande risco de elevação da inflação nos próximos meses, mas o otimismo acabou prevalecendo na sessão.

 

Bolsas asiáticas terminam pregão no azul

Diante dessas notícias, as bolsas asiáticas encerraram a sessão com ganhos generalizados. Dessa forma, as maiores variações vieram dos índices chineses: tanto o Xangai Composto, quando o Shenzhen Composto avançaram 2,36% no dia. O que puxou tais avanços, além do otimismo global, foram dados de empréstimos bancários locais, que ficaram melhores que o esperado em fevereiro.

Em seguida, vieram os índices Kospi, em Seul (1,88%), Taiex, em Taiwan (1,68%) e Hang Seng, em Hong Kong (1,65%). Por fim, com avanços um pouco menos expressivos, ficaram os índices Straits Times, em Cingapura (0,85%), e Nikkei, em Tóquio (0,60%). O Japão acabou recebendo influência dos dados sobre os preços do atacado local, que recuaram pelo terceiro mês seguido.

 

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Ruan Samarone

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