Segundo a pesquisa realizada pelo Made-USP (Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo), taxar os mais ricos iria auxiliar para que ocorresse a recuperação econômica e faria com que o PIB aumentasse em até 2,4%. “A partir da tributação do 1% mais rico, que garanta a transferência de R$ 125 por mês para os 30% mais pobres através do Bolsa Família, pode ter um impacto positivo de 2,4% no PIB”, afirma a pesquisa que foi publicada pelo G1 hoje (15).
Alguns estados brasileiros não sofreram tanto com a queda do PIB e fechamento do comércio. Como um exemplo é Santa Catarina que passou um ano de estabilidade e teve aumento no número de abertura de empresas nos dez primeiros meses: cerca de 14,4%. O PIB de Santa Catarina ficou apenas em 4% de queda, sendo um valor inferior a mais de 9% do Reino Unido.
Laura Carvalho, professora da FEA-USP, afirma que a redistribuição das riquezas causa influência também na forma como vemos o sistema democrático e na capacidade da população em eleger um presidente. Existem outros benefícios além do lado econômico. Pensando nisso, desenvolveram um programa e uma pesquisa em que comprovam que há como progredir economicamente e, ao mesmo tempo, diminuir as desigualdades.
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Em um momento de crise, a atitude parece bastante viável. Somente no mês de janeiro, o Brasil abrigou novos 2 milhões de pobres, um crescimento maior de 30%. Cerca de 70% daqueles que recebiam o benefício do auxílio emergencial ainda não conseguiram outro emprego. Dessa forma, os professores da USP que desenvolveram a pesquisa, afirmam que tributar os mais ricos e usar o dinheiro no Bolsa Família, por exemplo, poderia diminuir esses números.
Uma pesquisa realizada pelo POF do IBGE (Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afirmou que os pobres gastam 83% de todo o salário em bens de consumo. Dessa forma, fazem com que o dinheiro circule. Contudo, quando o assunto se trata de ricos, o valor diminui apenas em 23%: o restante fica nos bancos, guardado.
“A política que estamos testando como permanente é menor do que o auxílio emergencial. É pensada como uma política que possa ser financiada todo ano, algo que possa ser sustentável”, diz a professora da USP.
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