O novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem demonstrado temor sobre a possibilidade de indivíduos estarem recebendo o Bolsa Família de forma ilegal. Nesse sentido, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou nesta quinta-feira, dia 9, que mais de 2 milhões de pessoas podem estar recebendo o benefício sem cumprir com as suas necessidades.
Segundo o próprio ministro, está em andamento a revisão dos dados do Bolsa Família, e os resultados devem ser apresentados ao presidente Lula ainda neste mês.
O ministro disponibilizou essa informação após ter visitado uma unidade da chamada Cozinha Solidária, projeto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), no Sol Nascente, no Distrito Federal.
Segundo os dados mais atualizados do ministério, referentes a dezembro do ano passado, 21,5 milhões de famílias recebem o benefício.
É sabido que a maioria dos beneficiários atuais do Bolsa Família foram remanejados sem filtro do Auxílio Brasil. Com isso, vale lembrar que na gestão de Jair Bolsonaro eram inúmeras denúncias de beneficiários que acabaram recebendo o benefício de forma indevida.
Nesse sentido, segundo o ministro, por conta do período eleitoral, a gestão de Bolsonaro acabou realizando uma grande bagunça no sistema do Cadúnico, a fim de que conseguisse a maioria das famílias receberem o benefício.
Segundo o ministro, existem famílias com renda elevada, de até nove salários mínimos, que estão recebendo o Bolsa Família. Enquanto isso, pessoas que realmente necessitam acabam ficando de fora, pessoas que não conseguem realizar sequer uma refeição por dia.
De acordo com o governo, podem receber o benefício do Bolsa Família quem realmente se encaixa nos seguintes grupos:
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, o número de famílias beneficiadas se divide da seguinte maneira por região:
Além disso, os cinco estados com o maior número de beneficiários são:
Nesta mesma semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já anunciou que as exigências que eram cobradas durante o seu governo, voltarão novamente.
Até 2021, as famílias beneficiárias do Bolsa Família, por exemplo, devem colocar em dia a vacinação das crianças e garantir a frequência escolar. O governo Jair Bolsonaro, porém, ao transformar o Bolsa Família em Auxílio Brasil, retirou essas exigências.
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