Na terça-feira, dia 18 de julho, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social anunciou que, desde o relançamento do programa Bolsa Família em março, cerca de 1,3 milhão de famílias foram incluídas.
Esse resultado foi alcançado por meio de uma estratégia de “busca ativa”, que envolveu a destinação de recursos pelo governo federal e a identificação de beneficiários nas comunidades de municípios e estados brasileiros.
Na contramão, houve uma redução de 1 milhão de beneficiários. Veja mais detalhes a seguir!
Mais de 600 mil pessoas foram removidas do Cadastro Único (CadÚnico), sendo identificado que estavam registradas no sistema mesmo após o falecimento. Apesar de ainda estarem listadas como ativas, essas pessoas não receberam o benefício.
O CadÚnico serve como a porta de entrada para diversos programas governamentais, incluindo o Bolsa Família. Além disso, o balanço divulgado pelo Ministério também revelou que houve 20,5 mil saídas voluntárias do sistema.
Em março, quando o programa foi relançado, foi anunciada a realização de uma revisão dos dados para identificar possíveis fraudes. A previsão é concluir a avaliação dos cadastros até dezembro.
Naquele mês, o ministro Wellington Dias afirmou que 1,4 milhão de famílias seriam retiradas da lista de beneficiários devido a diversas irregularidades, como renda acima do limite permitido pelo Bolsa Família e violações das normas aplicadas a famílias com apenas um membro.
Os estados que possuem o maior número de beneficiários são São Paulo, com 40.696 famílias, seguido por Minas Gerais, com 36.952, Bahia, com 22.978, e Ceará, com 20.200 famílias contempladas.
O governo federal deu início ao pagamento do Bolsa Família referente ao mês de julho para um total de 20,9 milhões de famílias. Esse número representa uma redução de 1 milhão de beneficiários em relação ao que era pago até dezembro de 2022 pelo programa Auxílio Brasil.
Desde que o presidente Lula assumiu o cargo, o governo tem realizado cortes no número de famílias que recebem o benefício.
O valor médio entregue às famílias também teve uma redução neste mês, mesmo com os acréscimos para famílias com filhos. No mês de junho, o governo pagou um total de R$ 14,9 bilhões, com um valor médio de R$ 705,40 por família. Já em julho, o valor total distribuído é de R$ 14 bilhões, com uma média de R$ 684,17 por família.
Além do valor base de R$ 600 do programa, o Bolsa Família agora oferece um adicional de R$ 150 para crianças de até 6 anos e benefícios variáveis de R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 18 anos.
O governo pretende realizar a exclusão de outras pessoas da lista nos próximos meses, uma vez que estima-se que 2,5 milhões de pessoas estejam recebendo os repasses indevidamente.
Abaixo você confere o cronograma de pagamento do Bolsa Família, com base no NIS.
No entanto, é importante ressaltar que em julho não haverá inclusão do vale-gás nos pagamentos, pois seu retorno está previsto somente para o mês de agosto.
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