Bitcoin supera os US$ 50 mil pela primeira vez desde maio

A cotação do bitcoin seguia com forte alta nesta segunda-feira (23). Com isso, voltou a superar os US$ 50 mil após três meses. A saber, a criptomoeda subia mais de 2,5% na manhã de hoje, a US$ 50.343. Vale ressaltar que as negociações de criptomoedas acontecem de maneira ininterrupta, bem como a flutuação de suas cotações.

Com esse avanço, a maior e mais famosa moeda digital do mundo conseguiu superar os US$ 50 mil pela primeira vez desde maio. A propósito, o bitcoin havia caído para US$ 29.300 em 20 de julho, menor nível em quase um mês. Isso aconteceu porque grandes investidores venderam pesadamente suas moedas, principalmente por causa da situação na China.

Em resumo, o país asiático aumentou fortemente a repressão às criptomoedas em meados de junho. Na verdade, a China proíbe o comércio de moedas digitais desde 2017, mas a atuação do governo ficou mais dura nos últimos tempos, fechando diversas minas locais em junho. Isso fez os investidores debandarem do país.

A saber, o bitcoin, assim como as outras moedas digitais, são obtidas através do processo de mineração. Esse processo envolve muitos cálculos realizados por computadores superpotentes, e a mineração verifica as transações realizadas, dando mais segurança a quem utiliza as criptomoedas. No entanto, o bitcoin não pode ser rastreável, e o governo chinês alega que criminosos podem agir sem limitações.

Veja o que vem impulsionando o bitcoin

As incertezas que rondam o bitcoin nos últimos tempos acabaram ficando de lado nas últimas semanas. Isso começou com um anúncio de trabalho na Amazon, do site da rede de televisão dos Estados Unidos CNBC. Em suma, o site anunciou em junho que a Amazon pretendia adicionar um especialista em blockchain (rede de funcionamento das criptomoedas) à sua equipe de pagamentos.

Já nesta segunda, o que animou os investidores foi um anúncio do grupo de pagamentos online Paypal “que ampliou o serviço de compra e vendas de criptomoedas ao Reino Unido”, segundo o analista independente Timo Emden. Ele afirmou que isso significa “um sinal claro de uma demanda crescente”.

“E o anúncio da semana passada da (plataforma) Coinbase, que investirá 500 milhões de dólares de seus recursos em criptomoedas, é parte do entusiasmo do mercado”, acrescentou Neil Wilson, analista do Markets.com.

Por fim, o bitcoin já acumula avanços superiores a 70% em pouco mais de um mês. A expectativa é que a criptomoeda alcance os US$ 100 mil se continuar com essas valorizações. No entanto, vale destacar que o bitcoin ainda está longe do seu recorde histórico de quase US$ 65 mil em abril.

Leia Mais: Inflação medida pelo IPC-S acumula alta de 8,99% nos últimos 12 meses

Ruan Samarone

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