O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai sancionar nesta segunda-feira (15) um plano de infraestrutura de US$ 1 trilhão. A cerimônia deve atrair democratas e até mesmo alguns republicanos, que tiveram papel fundamental na aprovação da legislação no Congresso norte-americano.
Em resumo, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou no último dia 6 o projeto de lei de obras públicas. A votação foi apertada, com 228 votos a favor e 206 contra. Aliás, o projeto só seguiu adiante graças aos votos de 13 republicanos, que se juntaram à maioria democrata. Por falar nisso, seis democratas votaram contra o projeto do governo.
Os investimentos da medida seguirão para estradas, pontes e ferrovias. Inclusive, alguns programas federais que já existiam no país voltarão a valer. Além disso, US$ 550 bilhões serão direcionadas a projetos de água. Com isso, haverá a ampliação do acesso à banda larga de milhões de americanos, sem contar em reformas na rede elétrica de diversas regiões.
A medida ainda deverá criar empregos em todo o país. Em suma, o governo distribuirá bilhões de dólares para os governos estaduais e locais. A saber, a Casa Branca nomeou o ex-prefeito de Nova Orleans, Mitch Landrieu, para supervisionar a implementação do projeto de infraestrutura.
A cerimônia de sanção do projeto de lei ocorrerá nesta segunda, no gramado sul da Casa Branca. O evento deverá contar com membros de ambos os partidos, democrata e republicano. Aliás, isso tem ocorrido cada vez menos, com poucas oportunidades de ambos os congressistas comemorarem uma conquista bipartidária.
Em síntese, o projeto de infraestrutura ficou parado no Congresso americano por meses, justamente pela falta de acordo entre os republicanos e os democratas. Por isso, a aprovação na Câmara representa uma vitória para a agenda econômica de Biden, que conseguiu juntar pessoas dos dois partidos, coisa que os antecessores não conseguiram.
Vale destacar que os democratas consideram o projeto de lei como fator central dos esforços dos EUA no combate à mudança climática. Além disso, Biden vê o projeto como uma medida fundamental para tornar o país mais competitivo internacionalmente. Inclusive, os EUA ainda sofrem com a inflação elevada e os altos preços da gasolina. Ou seja, cada conquista é comemorada.
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