Biden decreta quarentena obrigatória para quem entrar nos EUA
O presidente americano Joe Biden assinou, nesta quinta-feira (21), dez novos decretos com aplicação imediata para o combate à pandemia do novo coronavírus. Entre as medidas mais notáveis, uma obriga os cidadãos americanos a usarem máscaras no transporte público.
Outra regra exige que todos os viajantes que chegam do exterior tenham um teste negativo feito antes da partida e passem por um período de quarentena assim que entrarem nos Estados Unidos.
Contudo, ainda não está claro quanto tempo a quarentena durará, nem que medidas serão tomadas para aplicá-la, segundo a mídia internacional. Até agora, as diretrizes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o órgão de monitoramento da saúde pública nos EUA, recomendam que os cidadãos americanos se isolem entre 7 e 10 dias após retornar do exterior.
Do Salão Oval, Biden disse que a decisão de colocar viajantes em quarentena foi tomada devido à disseminação de variantes do coronavírus ao redor do mundo. Ele prometeu que o compromisso de seu governo contra a pandemia será em “tempo de guerra”.
Mais de 400 mil americanos morreram de Covid-19, e Biden disse “infelizmente, o número de mortos deve aumentar para 500 mil no próximo mês”. No final do dia, a equipe do presidente também divulgou um documento de 200 páginas explicando as estratégias do governo para enfrentar a crise sanitária.
Além disso, o presidente americano incluiu novas medidas para fortalecer a distribuição de vacinas e diretrizes para a reabertura de escolas.
Primeiras ações de Biden na presidência
Logo no início do governo, Joe Biden colocou em prática algumas de suas promessas de campanha, como medidas para enfrentar a Covid-19. Ainda na área da saúde, o líder americano criou um sistema federal único de gestão de absorventes internos.
Há também iniciativas econômicas, como reembolsos aos estados que contrataram a Guarda Nacional para as campanhas de vacinação. Além disso, ele assinou uma ordem de retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris poucas horas depois de tomar posse como presidente.