BC eleva projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2021

O Banco Central revisou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2021. De acordo com a instituição, o PIB do Brasil deve cresce 4,7% neste ano. A saber, o BC elevou levemente suas estimativas, visto que a taxa projetada anteriormente era de 4,6%.

Em resumo, o PIB corresponde à soma de todos os bens e serviços do país. Nesse caso, não é levado em consideração, por exemplo, a nacionalidade de quem fez tal bem ou serviço. O principal objetivo desse indicador é medir o comportamento da economia.

Embora o BC mostre mais otimismo com o crescimento do PIB neste ano, a situação não se repete em relação a 2022. Em suma, o banco estima que haverá uma forte desaceleração econômica do Brasil no próximo ano. Assim, o PIB do país crescerá apenas 2,1% em relação a 2021.

De acordo com o BC, há três riscos “relevantes” que preocupam o mercado. O primeiro se refere à crise hídrica e energética, que pode causar ainda mais problemas se houver necessidade de mais restrições ao consumo de energia no país.

Já o segundo risco é a pandemia da Covid-19. Apesar do avanço da vacinação, a Delta, variante mais transmissível do novo coronavírus, ainda é bastante preocupante. E a terceira preocupação do BC envolve a saúde fiscal do Brasil, que está cada vez mais debilitada. Em síntese, o país não tem uma estratégia clara sobre a alta dívida pública, que cresce a cada mês, segundo o BC.

Veja mais detalhes do relatório do BC

O BC destacou que os indicadores econômicos atuais ainda sugerem o crescimento da economia brasileira. A atividade doméstica continua com uma evolução positiva, inclusive no segundo trimestre deste ano.

“A continuidade do arrefecimento da pandemia e os níveis de confiança maiores que os vigentes há três meses favorecem a recuperação da atividade e do mercado de trabalho. Em horizonte mais amplo, a normalização da cadeia de insumos industriais, mesmo que apenas gradual, também deve ter efeitos positivos sobre o crescimento”, disse o BC.

“No curto prazo, choques de oferta afetam negativamente atividade e consumo. Adicionalmente, o ciclo de aperto monetário, cujos efeitos devem ser sentidos principalmente em 2022, tende a diminuir o ritmo de fechamento do hiato [do produto, que é a diferença entre PIB observado e a estimativa do produto potencial]”, explicou o banco.

Leia Mais: Número de trabalhadores com carteira assinada cresce 3,5% no trimestre de maio a julho

Ruan Samarone

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