Fama de ‘planta’, omissa, dentre outras polêmicas… Aline Wirley admite que pensou em desistir do BBB 23, no entanto, também afirma não se arrepender de nada do que fez no reality. A cantora ficou em segundo lugar, logo atrás de Amanda Meirelles, grande campeã da edição. Bruna Griphao completou o pódio, na terceira colocação.
Aline Wirley pensou em desistir do BBB 23
Em entrevista à Quem, a ex-Rouge diz que pensou em sua família e sua carreira e, por isso, cogitou deixar a competição. “Eu me fragilizei, eu pensei em desistir, eu tive medo, eu me questionei se estava fazendo a coisa certa. Eu deixei o meu filho do lado de fora, eu deixei 20 anos de muitas coisas construídas com muito suor para acreditar em um sonho. Então, se eu chego até aqui, é porque eu fui quem eu sou. Essa é a Aline. Quem viu diz que sou eu, então é um presente. Não me arrependo de nada”, garante.
“Não daria absolutamente nada de diferente. Eu sou a vice-campeã. Nós entramos em 22 pessoas; eu olhava e achava que ia dar tudo errado”, destacou ela, ainda.
Fama de ‘planta’
Ademais, Aline analisa seu comportamento dentro do reality e afirma que foi ela mesma – na ‘vida real’, a cantora diz que não vai para o embate, assim como fez no programa. “Eu, na minha vida, não sou essa pessoa. Eu sempre vou parar, refletir, avaliar para tentar entender o lugar da outra pessoa. Isso pode ser entendido como um fator para virar uma ‘planta’. Mas é fato que, quando o Fred (Nicácio) me diz que eu sou vista como a maior planta do Brasil, isso me coloca em um lugar de pensar: ‘Meu Deus, o que eu estou fazendo? ou ‘O que eu não estou fazendo que me coloca nesse lugar?’. Mas, quando eu me reavalio no jogo e pessoalmente, eu percebo que eu estou sendo quem eu sou. Eu só consigo entregar, dentro do jogo, quem eu sou”, reflete.
Aline, então, comenta sobre as questões raciais, que foram tema central desta edição. “(…) A gente tem metade do elenco preto esse ano. Que bom que chegou esse momento. Mas o que eu tenho em mim é: que horas que todos nós vamos poder simplesmente ser? Eu conversei sobre isso com a Sarinha. Que horas eu vou poder simplesmente poder jogar? Só ser a Aline? Porque eu sei que sou um corpo político, eu trago comigo pautas extremamente importantes para a sociedade, pautas que precisam ser faladas. A gente precisa falar, reforçar e argumentar. Em determinado momento eu só queria ser, assim como outras pessoas só são dentro do jogo e não precisam se preocupar com isso. Mas, além de jogar, eu ainda preciso me posicionar como uma mulher preta. Então, isso me causou muitas inquietações dentro do jogo, me desestruturou, me causou confusão”, analisa, por fim.