Na manhã desta segunda (01), a polícia começou a investigação do “BarçaGate”, caso que detalha a série de escândalos da diretoria que estava no comando do Barcelona nos últimos anos. Os agentes da “Mossos d’Esquadra” fizeram uma operação no CT do Barcelona e na casa do Bartomeu para buscar provas sobre a má gestão.
Bartomeu foi detido com acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e administração injusta. Além do ex-presidente, também foram presos o atual CEO do Barcelona, Òscar Grau, o diretor jurídico, Román Gomez, além do ex-assessor presidencial, James Masferreles.
Os agentes fecharam o centro de treinamento do Barça para fazer as averiguações no local. Funcionários do clube tiveram que ficar fora das instalações no momento. Nenhum jogador estava presente durante as buscas.
A operação que ocasionou na prisão de Bartomeu acontece a uma semana das eleições do clube da Catalunha. O novo presidente do Barcelona irá pegar um clube cheio de dívidas, com diversas divergências internas e o time de futebol sem grande perspectivas nesta temporada. Além de ter que lidar com a insatisfação do Messi.
Bartomeu é o centro da investigações do “BarçaGate”
A má gestão de Bartomeu virou caso de polícia, após as acusações que a diretoria teria contratado uma empresa de consultoria de redes sociais, a l3 ventures. A empresa era usada para proteger a imagem do ex-presidente, além de atacar alguns jogadores do Barcelona como Messi, Xavi, Piqué, Puyol e até Guardiola em redes sociais.
Bartomeu sempre negou que a empresa era contratada para exercer esse papel, mas os termos dos contratos que chamaram a atenção, principalmente a parte financeira do contrato. Mas o caso veio à tona em fevereiro do ano passado. Quando a reportagem da rádio “Caderno SER” trouxe detalhes sobre a gestão da diretoria e começou o “BarçaGate.”
Após o escândalo, o clima entre a diretoria e torcedores ficou péssimo. A pressão para a renúncia de Bartomeu e seus colegas também aumentou. Mas o ápice da crise foi quando Messi pediu para se transferir e se recusar a renovar com o Barcelona.
Já sem clima no clube Catalão, Bartomeu renunciou seu cargo em outubro do ano passado. Desde então o Barcelona passa por reuniões para a eleição para um novo presidente, devido ao coronavírus, apenas no próximo domingo (07) irão acontecer as eleições para a nova diretoria.