Agentes da Polícia Civil prenderam, nesta quinta-feira (19), em Teresópolis, no Rio de Janeiro, quatro pessoas suspeitas de terem dopado uma idosa de 85 anos e roubado cerca de R$ 11 milhões da vítima, que era funcionária da Justiça Federal.
Em nota, a entidade revelou que os criminosos deram início ao plano de roubar a idosa em 2018, quando um dos suspeitos foi contratado como pedreiro e acabou virando motorista da senhora.
Após ter entrado para o time de colaboradores da idosa, o acusado, Bruno de Lima Reis, conseguiu recrutar outros criminosos, que acabaram se tornando empregados da vítima.
De acordo com a Polícia Civil, esses suspeitos contratados posteriormente são: Luiz Carlos Amorim, Márcia Souza Pereira Amorim e Marcelo da Silveira Reis. Os dois primeiros são sogros do motorista e atuavam como caseiros do sítio da vítima. Já o terceiro é tio de Bruno Reis e era o responsável pelas transferências bancárias.
Além do quarteto, um quinto elemento é procurado pela polícia. Alexandre Caetano Félix, que também seria integrante da quadrilha, trabalhava como jardineiro da idosa, que era constantemente dopada com o medicamento clonazepam, muito utilizado no golpe “Boa noite Cinderela”.
Conforme as investigações, após ser dopada, a idosa assinava cheques e documentos autorizando a venda de imóveis e saques em suas contas bancárias. O dinheiro tirado da conta da senhora era transferido para contas de terceiros que, pela colaboração, ficavam com 5% da quantia.
Um desses “laranjas” é o chefe da Receita Estadual de 12 municípios da Região Serrana, Moacir Carvalho Correia. Segundo a Polícia Civil, ele teria recebido mais de R$ 100 mil por estar envolvido nas transferências bancárias.
Ainda conforme a Polícia Civil, além do chefe da Receita Estadual, outras cinco pessoas estão sendo investigadas suspeitas de estarem envolvimentos no esquema de transferência de dinheiro.
As investigações começaram em fevereiro deste ano, quando a sobrinha da vítima recebeu um telefonema que dizia que sua tia estava sendo maltratada e que o dinheiro dela estava sendo roubado.
De acordo com pessoas próximas, elas notaram que algo estava errado quando foram visitar a idosa e perceberam que o local estava malcuidado e que a vítima estava agindo de forma estranha. Hoje, a senhora apresenta um distúrbio mental que, segundo médicos, pode ter sido causado por conta dos remédios.
Conforme as diligências, para que fosse possível realizar as inúmeras transferências e venda de bens, o motorista, juntamente com os outros bandidos, conseguiram forjar um documento que comprovava uma suposta união estável entre ele e a idosa.
Por fim, a Polícia Civil revela que os membros principais do esquema vão responder por roubo qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Por outro lado, os suspeitos de cederam suas contas para as transferências bancárias vão responder por organização criminosa e lavagem de dinheiro. A idosa está com familiares, no Rio de Janeiro.
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