O Banco Safra encerrou o primeiro semestre deste ano com um lucro líquido de R$ 1,128 bilhão. Isso representa um crescimento de 22,5% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 920,8 milhões). A saber, a entidade financeira divulgou o balanço semestral nesta quarta-feira (8).
De acordo com o Safra, “o banco vem avançando em todos os negócios que permitem uma maior diversificação de suas receitas e ampliação da sua base de clientes, tanto pessoas jurídicas, quanto físicas, ultrapassando a marca de 2,4 milhões de clientes”.
Além disso, a carteira de crédito expandida do banco cresceu 19,8% no comparativo anual. Dessa forma, atingiu a marca de R$ 129,9 bilhões no final de junho deste ano. Em suma, R$ 99,8 bilhões correspondem a empresas, enquanto R$ 24 bilhões se referem a pessoas físicas (consignados e veículos). Há também linhas menores na carteira, segundo o banco.
Em relação à inadimplência, o Safra informou que a taxa ficou em 0,6% no semestre, taxa menor que a registrada em junho do ano passado (0,9%) e em dezembro (0,8%). Desse valor, 0,2% se referem a pessoa jurídica. Por sua vez, a inadimplência de pessoas físicas ficou em 1,9%. Já o índice de cobertura foi de 493,1%.
Segundo o banco, as receitas de prestação de serviços, tarifas bancárias e câmbio dispararam 39,8% no semestre, para R$ 1,336 bilhão. Da mesma forma, as operações de seguros e previdência complementar também avançou no período (8,6%), ficando em R$ 157,040 milhões. Ao mesmo tempo, as despesas de pessoal e administrativas subiram 11,2% no comparativo anual, para R$ 2,260 bilhões.
O banco ainda revelou que o volume total de gestão de recursos de terceiros cresceu 15,7% em relação ao primeiro semestre de 2020, para R$ 281,404 bilhões. Aliás, o banco ressaltou a plataforma Safra Invest, afirmando que haverá intensificação da expansão no segundo semestre do ano. “A estratégia de ampliar de forma gradativa o número de assessores autônomos de investimentos foi excedida de forma exponencial”, afirmou o Safra.
Por fim, o banco informou que o retorno sobre o patrimônio líquido médio no ano foi de 16,0% no primeiro semestre, mesma taxa registrada em dezembro de 2020. Já na comparação com junho de 2020, houve aumento de 1,0 ponto percentual.
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