Balança comercial tem superávit de US$ 4 bilhões em setembro

A balança comercial brasileira encerrou setembro deste ano com um superávit de US$ 4 bilhões. A saber, esse é o menor resultado mensal desde janeiro, quando houve um déficit de US$ 40 milhões. O Ministério da Economia divulgou os dados nesta segunda-feira (3).

Veja abaixo o resultado mensal em 2022:

• Janeiro: -US$ 40 milhões;
• Fevereiro: US$ 4,6 bilhões;
• Março: US$ 7,6 bilhões;
• Abril: US$ 8,2 bilhões;
• Maio: US$ 5 bilhões;
• Junho: US$ 8,9 bilhões;
• Julho: US$ 5,4 bilhões;
• Agosto: US$ 4,1 bilhões;
• Setembro: US$ 4 bilhões.

De acordo com a pasta, o superávit em setembro resulta da subtração das exportações (US$ 29 bilhões) pelas importações (US$ 25 bilhões). Aliás, na comparação com setembro de 2021, houve uma queda de 9,1% do superávit da balança comercial (US$ 4,4 bilhões).

Em resumo, o país registra superávit comercial quando as exportações superam as importações. Por outro lado, quando as importações são superiores, tem-se déficit comercial. 

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Resultado da balança comercial no acumulado de 2022

Com o acréscimo do resultado de setembro, a balança comercial brasileira passou a acumular um superávit de US$ 47,9 bilhões nos nove primeiros meses do ano. A saber, o valor representa uma queda de 15,1% na comparação com o mesmo período de 2021, quando o superávit chegou a US$ 56,4 bilhões.

Em resumo, as exportações somaram US$ 253,8 bilhões no acumulado de 2022, enquanto as importações totalizaram US$ 206 bilhões entre janeiro e setembro.

A saber, o Ministério da Economia estima que a balança comercial brasileira tenha um superávit de US$ 55,4 bilhões em 2022. Na verdade, a pasta revisou a sua projeção, uma vez que havia projetado uma marca de US$ 81,5 bilhões em junho.

Ambas as estimativas são bem menores que a projeção feita em março, quando o governo federal acreditava que o saldo da balança chegaria a US$ 111,6 bilhões. Em suma, caso a projeção de março se confirmasse, seria a primeira vez na série histórica que o superávit superaria a marca de US$ 100 bilhões em um ano fechado.

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