A balança comercial brasileira encerrou a primeira semana de fevereiro com um resultado negativo. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o déficit no período chegou a US$ 1,152 bilhão. A saber, déficit é registrado quando há mais importações do que exportações. Contudo, quando acontece o contrário, com mais exportações, registra-se superávit comercial.
De acordo com o Ministério da Economia, as exportações chegaram a US$ 3,667 bilhões na primeira semana de fevereiro. Já as importações totalizaram US$ 4,819 bilhões. Dessa forma, o saldo da balança comercial ficou negativo em US$ 2,268 bilhões. Aliás, pela média diária, o nível das importações disparou 30,9%, enquanto as exportações despencaram 15,3%. Isso explica o forte déficit neste início de fevereiro.
A saber, em janeiro, a balança comercial brasileira fechou o mês com um déficit acumulado de US$ 1,125 bilhão.
Em síntese, o Ministério da Economia destacou a disparada de três produtos, que subiram mais de 100% na primeira semana de fevereiro. A saber, foram os seguintes itens: milho não moído (154,9%), alumínio (175,8%) e cacau em bruto ou torrado (183,7%). Além disso, as compras de adubos ou fertilizantes químicos (92,2%) e pedra, areia e cascalho (34,3%) também figuraram entre as importantes elevações do período.
Segundo os dados do levantamento, as importações de produtos da indústria de transformação dispararam 34,9%. Em contrapartida, as compras de produtos agropecuários caíram 1,9% e a da indústria extrativa caiu 17,6%.
Por fim, as exportações foram puxadas para baixo, principalmente, pela queda dos seguintes itens: frutas e nozes (-13,4%), café não torrado (-39,5%) e soja (-100%). Vale ressaltar que a venda de produtos agropecuários despencou 59,7%, ocupando o primeiro lugar entre os segmentos que recuaram no período. Também houve queda nas exportações da indústria de transformação (-11,9%), enquanto a indústria extrativa avançou 5,2%.
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