A balança comercial brasileira encerrou junho com superávit de US$ 10,4 bilhões, maior nível para qualquer mês desde 1989, início da série histórica. Segundo dados do Ministério da Economia, o valor alcançado resulta da subtração das exportações (US$ 28,1 bilhões) pela importações (US$ 17,7 bilhões).
A saber, superávit é registrado quando há mais exportações do que importações. Contudo, havendo mais importações, então se terá déficit comercial. A propósito, as exportações também bateram recorde em junho, superando o maior valor já registrado no mês (US$ 22,5 bilhões), em junho de 2011. O valor também foi o maior para qualquer mês da série iniciada em 1997.
Já as importações não atingiram a marca histórica do mês de junho (US$ 21 bilhões), alcançada em 2011. Na comparação com junho de 2020, houve uma disparada de 61,5%, resultado da elevação das quantidades (41,3%) e dos preços (13,5%).
Além disso, o Ministério da Economia informou que a corrente de comércio, soma das exportações e importações, atingiu US$ 45,8 bilhões no mês, ao disparar 61,1% na comparação com junho de 2020. A marca também superou o antigo valor máximo do mês (US$ 41,9 bilhões), observado também em 2011.
De acordo com o Ministério da Economia, a balança comercial acumula em 2021 um superávit de US$ 37,5 bilhões. Nesse caso, as exportações somam US$ 136,7 bilhões, com uma forte alta de 35,8%. Por sua vez, as importações subiram 26,6% e atingiram US$ 99,2 bilhões.
Em resumo, as exportações saltaram em junho, principalmente, por causa do aumento da demanda externa. Nesse caso, os países asiáticos se destacaram no mês, cujo resultado acabou fortalecido pelas vendas a outros grandes parceiros comerciais do Brasil, como Estados Unidos, União Europeia e Argentina.
Já do lado das importações, a demanda interna que impulsionou o resultado. Como o país vive uma retomada econômica, as compras tendem a crescer. “Tivemos um PIB que cresceu 1,2% no primeiro trimestre e as expectativas de mercado para este ano são de crescimento de 5%. Então, demandamos mais insumos e matérias-primas”, explicou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão.
Por fim, os resultados fizeram a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia revisar suas projeções. Em suma, o órgão estima que as exportações alcancem US$ 202,2 bilhões, alta de 27,3% em relação a 2020, somando US$ 307,5 bilhões (+46,5%). “Seria a primeira vez que a exportação brasileira ultrapassa a marca de US$ 300 bilhões no ano, uma cifra inédita”, destacou Brandão.
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