Aviões fazem até 30 voos diariamente para combater incêndio na maior reserva de cerrado de SP

A Estação Ecológica de Jataí, em Luís Antônio, no interior de São Paulo, considerada a maior reserva de cerrado do estado, vem sofrendo, desde a última quinta-feira (19), com um incêndio de grandes proporções, de devastação ainda incalculável.

De acordo com as informações da Defesa Civil, para tentar combater as chamas, aeronaves estão tendo que realizar até 30 voos por dia no local, que é de difícil acesso, o que dificulta ainda mais a operação.

Segundo o órgão, cada avião está despejando mil litros de água em cada voo, que tem partido de uma fazenda localizada a 14 quilômetros da estação. Além das aeronaves, o helicóptero Águia, da Polícia Militar (PM), também está participando da ação.

Importante destacar que não é só pelo alto que a ação de combate ao fogo tem sido feita. Isso porque, em terra, equipes do Corpo de Bombeiros, Fundação Florestal e da Prefeitura tentam controlar o fogo na área, que ainda não teve seu estrago contabilizado.

Para tentar combater as chamas, aeronaves estão tendo que realizar até 30 voos por dia no local, que é de difícil acesso, o que dificulta ainda mais a ação. (Foto: reprodução)

Mesmo com todo o esforço, reunindo aeronaves e pessoas no local, o controle do fogo está bastante complicado. De acordo com a Defesa Civil, o motivo para essa dificuldade é o fato de o tempo no estado estar quente e seco, o que dificulta o combate às chamas.

O coordenador estadual da Defesa Civil, Henguel Ricardo Pereira, relata que, por conta da dificuldade e perigo em acessar a estação por terra, o trabalho aéreo é uma ferramenta fundamental para o combate ao incêndio.

“Temos o estado todo com focos de incêndio. É um grupo multidisciplinar, uma força-tarefa que está trabalhando nesses locais […] Temos trabalhos de aeronaves de helicópteros e de asa fixa, porque, muitas vezes, esses locais são inacessíveis para o combate do bombeiro”, diz Henguel, que ainda completa que “esse combate aéreo é necessário, sempre conjugado ao trabalho terrestre, para que haja uma maior efetividade”.

Segundo ano de incêndio

Este é o segundo não consecutivo que um incêndio na região é registrado no período entre agosto e setembro. No ano passado, de acordo com números da Polícia Ambiental, cinco mil hectares foram atingidos pelo fogo – destes, 2,9 mil eram de vegetação nativa.

Leia também: Operação do Corpo de Bombeiros resulta em multa de R$ 2,6 milhões por desmatamento em MT

Amanda B

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