Auxílio emergencial: vai ter ou não? Confira o que diz Pacheco e Bolsonaro

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou nesta sexta-feira (12) de uma reunião no Fórum dos Governadores. O intuito era discutir sobre o novo auxílio emergencial que tende começar a ser ofertado no mês de março.  O governo não liberou informações aprofundadas no caso, ainda são achismos. Segundo Bolsonaro, devem confirmar sobre a possibilidade de uma nova leva apenas depois do Carnaval na semana que vem. 

Aos governadores, Rodrigo Pacheco continuou a defender que o benefício é uma exigência para a atual situação. Afirmou que pretende trabalhar de forma intensa juntamente com Arthur Lira para que analisem as possíveis emendas à Constituição (PECs) para que um protocolo fiscal seja aprovado. 

Leia mais: Devolução do auxílio emergencial de R$ 600 e R$ 300 é cobrada pelo governo.

Paulo Guedes, ministro da economia brasileira, tinha como objetivo cobrar impostos para pagar o benefício e não influenciar de forma significativa o teto de gastos. Mas, a decisão do mesmo foi recusada. O presidente da República afirmou em uma entrevista que “não tem cofre” para o benefício e que deve ser considerado apenas como um ato emergencial e não como aposentadoria. 

Como o auxílio emergencial irá ocorrer?

Ainda não se sabe como deve ocorrer a volta do benefício. O senador  Sidney Leite (PSD – AM) , sugeriu complementar a  Lei 13982/20, já existente para as levas do ano passado. Além disso, adiciona que todas as cidades que estiverem realizando a quarentena e bloqueando os comércios devem fornecer para a população.

Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, manifestou-se e afirmou que o valor deveria ser de R$ 600 e fornecido até que todos estejam vacinados. Contudo, o estudo realizado pela OMS afirmou que, se a vacinação continuar neste ritmo, tende a terminar somente no ano de 2024. 

A equipe econômica está abordando o valor de R$ 250. Contudo, o central aborda que, no mínimo, deveria ser de R$ 300. Mourão, vice de Jair Bolsonaro, também defende a volta, mas afirma que o presidente está em “maus lençóis, fornecendo ou não o benefício”. 

Em entrevista, Roberto Campos Neto,  presidente do Banco Central, afirmou que não há mais formas de retirar o dinheiro público sem que afete o teto de gastos. Para que possa haver medidas de controlar a situação, será necessário congelar o salário mínimo por cerca de 2 anos. “é preciso tomar ações para que a dívida não continue crescendo”, afirmou o mesmo.  O informado é que, após o Carnaval, será possível obter mais informações sobre o retorno do auxílio. 

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Daiane Souza

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