A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem preparando algumas mudanças para o programa de transferência de renda do governo federal, o Auxílio Brasil. Uma delas é a retomada do nome Bolsa Família, nome utilizado durante todo o governo petista para o programa de transferência de renda. Além disso, a equipe do petista também avalia liberar um cartão de débito para os futuros beneficiários.
Segundo a equipe de transição, a liberação de um cartão de débito para os beneficiários do Auxílio Brasil pode facilitar o uso de valores, fazendo com que a movimentação não fique restrita somente ao Caixa Tem. É importante lembrar que, atualmente, os valores pagos são disponibilizados automaticamente na conta poupança social digital que é aberta para o titular beneficiado.
Nesse sentido, aqueles que não possui celular, acesso à internet ou até mesmo não sabe utilizar o aplicativo, precisa realizar o saque do dinheiro no bancou ou na lotérica. Sendo assim, o cartão de débito atenderia principalmente a este público que possui dificuldade na utilização do Caixa Tem.
O atual governo de Jair Bolsonaro chegou a adotar um cartão para o Auxílio Brasil em julho deste ano, este permite realizar compras no comércio e sacar o dinheiro na Caixa ou na rede Banco24horas. Isso se deve ao fato de atender somente a 8,5 milhões dos 21 milhões milhões de beneficiários.
“O aplicativo pressupõe que você tenha espaço no celular para baixar e conexão com a internet, é um dificultador para a população de baixíssima renda. O cartão de débito simplifica isso: o dinheiro vai para a conta do cidadão, que pode operar sem internet ou telefone”, avaliou Marcia Kumer, funcionário aposentada da Caixa.
Segundo informações compartilhadas pela Caixa Econômica Federal, o custo de impressão do Cartão do Programa Auxílio Brasil é alto. A unidade do cartão está avaliada em R$14,24, sendo o valor bancado pelo Ministério da Cidadania. Caso sejam emitidos os 12,5 milhões necessários para cobrir o total de beneficiários, o Ministério da Cidadania teria um custo de R$ 178 milhões.
Contudo, esse valor ainda não é oficial, dado que o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva pretende fazer um pente-fino nos beneficiários, buscando eliminar fraudes. Somente após isso ele decidirá se vai fornecer ou não o cartão de débito para os beneficiários do Auxílio Brasil. Também não houve confirmação se o governo eleito irá descartar os atuais cartões com a marca Auxílio Brasil, dado que o programa irá retornar para o seu nome antigo, Bolsa Família.
Nesse sentido, caso o governo eleito descarte os cartões, seriam necessários imprimir o total de 21 milhões de cartões de débito para os beneficiários do Auxílio Brasil e, com isso, o custo total de implementação chegaria ao valor de R$298 milhões. Enquanto a medida não for concretizada, os beneficiários podem movimentar os valores através da conta poupança social digital Caixa Tem através dos diversos recursos disponibilizados no aplicativo.
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