Desde o início de 2022, o aumento nas filas do Auxílio Brasil não para de ocorrer. Os números saltam cada vez mais e demonstram a situação crítica da população de baixa renda no país.
Entre março a abril o aumento de famílias aguardando a inclusão no programa foi 113%. Atualmente, 2,788 milhões de núcleos familiares precisam entrar na folha de pagamento do Auxílio Brasil.
O aumento nas filas do Auxílio Brasil implica dizer que brasileiros e brasileiras estão novamente de volta ao Mapa da Fome.
Segundo a Organização Mundial das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), no país há pelo menos 61 milhões de pessoas com insegurança alimentar grave ou moderada. Isso significa que três em cada dez brasileiros passam fome.
A ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello ressalta a situação do Brasil com o Governo Bolsonaro. Para ela, o cenário é resultado de más escolhas da atual gestão.
“Se a gente comparar o Brasil com outros 120 países, o Brasil piorou quatro vezes acima da média desses outros países”.
“O Brasil tinha condições de ser um dos mais bem sucedidos na proteção da população ao longo da pandemia, por contar com o Sistema Único de Saúde (SUS), um sistema de segurança alimentar que estava bem estruturado e experiência técnica no combate à pobreza e à fome”.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, a decisão mais prudente para o momento não seria aumentar o Auxílio Brasil para R$ 600.
“Seria possível incluir 12,668 milhões de famílias no programa com R$ 400”, diz Ziulkoski.
A estimativa da gestão Bolsonaro era de que a fila do benefício social atingisse o número de 2 milhões apenas no mês de agosto. De acordo com um levantamento da CNM os estados com os maiores números de famílias em espera são:
Técnicos do Ministério da Cidadania, pasta responsável, assumem que dificilmente o aumento na fila do Auxílio Brasil irá estagnar em breve, devido a falta de recursos.
Entre 2020 e 2022 a população mais pobre teve perda de renda de 34%. Ou seja, quem ganhava R$ 59, passou a receber R$ 39. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o corte foi um dos mais intensos da camada.
A queda na renda se torna mais grave quando o cenário alimentar é apurado. Em 12 meses, o grupo alimentação e bebidas acumulou alta de 13,93%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Recebem os recursos do Auxílio Brasil, as famílias que estão inscritas na base do governo CadÚnico e fazem parte de três grupos:
A inscrição no sistema pode ser feita pelo aplicativo ou pelo site. No entanto, as informações podem levar até quatro meses para serem analisadas.
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