Como se não bastasse uma pandemia e uma crise na renda, o trabalhador ganhou mais um “presente de natal”. É o aumento no valor da conta de energia. O aumento, aliás, já está valendo a partir deste dia 1 de dezembro.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prometeu no início da pandemia que não faria mais a cobrança por bandeiras tarifárias. Pelo menos não até o dia 31 de dezembro deste ano, ou seja, a duração completa do período de calamidade pública.
Mas a própria agência voltou atrás. Um dia antes, eles avisaram que vão mesmo cobrar mais caro. E não vai ser um pouco mais caro. Vai ser muito mais caro. Será a cobrança da bandeira vermelha 2. Dessa forma, é o nível de cobrança mais alto.
Isso significa dizer, portanto, que a cada 100kwh, o trabalhador vai ter que pagar mais R$6,24. Em outras palavras, o usuário de energia elétrica vai ter que viver no escuro se não quiser ter que desembolsar uma quantia muito alta no final do ano.
A Aneel argumenta que esse aumento acontece porque os níveis do reservatórios de algumas hidrelétricas estão em situação crítica. Com isso, o Governo precisa acionar as usinas térmicas. Essas usinas, por sua vez, possuem um custo maior.
Aumento na luz
Nas redes sociais, a maioria absoluta das pessoas criticou o aumento. “É um absurdo. O Governo não cansa de ferrar com o trabalhador. Tudo aumenta. O salário não vai crescer muito. Vai chegar uma hora que vai ser impossível viver nesse país”, disse um internauta no Twitter.
Outra foi além e disse que o brasileiro vai ter que começar a fazer uma escolha difícil. “Ou a gente passa a comer no escuro, ou a gente fica no claro sem comer. Comprar comida e pagar a energia não dá”, disse outra internauta.