AUMENTO DO BOLSA FAMÍLIA: Veja o que já se sabe sobre os valores e novas exigências

O governo federal vai anunciar um novo formato para o Programa Bolsa Família, e ao que tudo indica, isso ocorrerá nesta quinta-feira (2).

A previsão é de que haja um aumento do Bolsa Família, pois além do valor mínimo de R$ 600, espera-se o adicional para as famílias com crianças e adolescentes, de acordo com a idade.

Além disso, devem ser retomados também os critérios ou condicionalidades, tais como a vacinação em dia.

Novo Bolsa Família

Como veiculado aqui no Brasil 123, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, responsável pelo programa, já sinalizou de que o anúncio seria feito nesta semana.

Ainda mais, o relançamento do Bolsa Família foi citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita às obras de duplicação da BR-101, em Maruim, no estado de Sergipe, no último dia 15.

Então, até o momento, as medidas aguardadas são:

• Além do mínimo de R$ 600, mais R$ 150 que devem ser pagos por criança de zero a seis anos, incremento esse que foi promessa de campanha de Lula;
• Benefício adicional para famílias com crianças e jovens entre 7 e 18 anos, que pode variar entre R$ 20 e R$ 50 por integrante da família nessa faixa etária;
• Critérios para famílias unipessoais, que contam apenas com uma pessoa.

Dessa forma, se uma família tiver uma criança de zero a seis anos de idade, além de um adolescente de até 18 anos, o auxílio pode ser R$ 800, ao somar R$ 600, o extra de até R$ 50 e o complemento de R$ 150.

Condicionalidades

A carteira de vacinação em dia e a matrícula de crianças em escolas também devem ser critérios para as famílias beneficiárias do Bolsa Família, de acordo com declaração do presidente Lula no início de fevereiro.

Além disso, também deve ser um requisito o acompanhamento pré-natal completo de mulheres grávidas.

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Revisão do Bolsa Família

Como se sabe, o governo está realizando uma revisão das famílias inscritas no programa social. Com isso, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, indicou que cerca de 1,5 milhão de famílias serão excluídas em março.

De acordo com ele, as pessoas que devem ser removidas do programa não preenchem os requisitos e ganham acima do limite, algumas delas com renda de 9 salários mínimos.

A estimativa do governo é de que 2,5 milhões sejam cancelados com o pente-fino.

Por fim, vale destacar que 700 mil famílias que se encaixam nas regras e não recebem atualmente devem ser incluídas. Outras 2.200 famílias decidiram sair do programa de forma voluntária por meio de um aplicativo do governo federal.

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