Hoje a sétima arte está em luto! O ator Jean-Paul Belmondo faleceu na manhã desta segunda-feira (6), aos 88 anos de idade. Grande estrela da ‘Nouvelle Vague’ e um dos queridinhos do diretor Jean-Luc Godard, ele brilhou em filmes como ‘O Acossado (1960)’ e ‘O Demônio das Onze Horas (1965)’.
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Michel Godest, representante de Jean-Paul, não revelou a causa da morte do ator, mas afirmou que ele faleceu pacificamente em sua casa em Paris, na França: “Ele estava muito cansado há bastante tempo, morreu tranquilamente”.
O ator deixa os filhos Paul, Stella, Florence e Patricia, além dos netos Victor, Alessandro, Annabelle e Giacomo. Que ele descanse em paz!
Jean-Paul lançou uma autobiografia em 2016
Em 2016, Jean-Paul lançou uma autobiografia intitulada ‘Mil vidas valem mais do que uma’, que conta sua carreira como ator ‘diferentão’ até o sucesso com a parceria de Godard. Em entrevista ao jornal O Globo, na ocasião, ele conta que a amizade com o diretor mudou sua vida.
“Havia atuado por dez anos no teatro, em diferentes papéis, e um dia encontro Godard, ele me propõe fazer “Acossado”, e tudo mudou para mim. Mudou minha vida. Seguiram-se muitos diretores, e não parei mais”, relatou o galã francês.
Jean-Paul ainda relembrou, feliz, sobre sua vinda ao Brasil para gravar ‘O Homem do Rio (1964)’, que foi um dos filmes favoritos de sua mãe: “Costumava praticá-las apenas fora das filmagens. E as primeiras cenas de perigo, fiz no Brasil, onde tive alguns sustos (por exemplo, ficou preso num cabo suspenso). Em “O magnífico”, acidentei-me e fui obrigado a atuar de muletas”.
“São boas lembranças. Éramos uma boa equipe. E de Broca era o primeiro a fazer besteiras (risos). Vivi três meses de sonho no Brasil em 1963. Brasília havia sido recém-concluída. Uma pena que na Amazônia não exista mais a aldeia de pescadores em que filmamos. Era formidável”, lamenta Jean-Paul.
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