O Atlético Goianiense teve um início de temporada animador, chegou a sonhar com uma vaga na Copa Libertadores da América e fez um bom primeiro turno no Campeonato Brasileiro.
No entanto, o clube de Goiás perdeu o fôlego, chegou a ficar perto da zona de rebaixamento e acumulou dez partidas sem vencer em seu próprio estádio, o Antônio Accioly.
Inclusive, essa queda de rendimento provocou também a queda do técnico Eduardo Barroca, que acabou substituído interinamente por Eduardo Souza, técnico da comissão permanente do Dragão.
Mas, com o interino, o clube goianiense reagiu e conseguiu já duas vitórias consecutivas, ambas dentro de seu estádio, e ganhou um novo impulso dentro da competição.
Primeiro, fez 2 a 1 de virada sobre o líder Atlético Mineiro, que perdeu invencibilidade de 18 jogos na temporada, em um jogo dos mais complicados.
Depois, nesta última segunda-feira (25), conseguiu uma outra vitória diante da torcida, contra outro gigante do futebol brasileiro, ao fazer 2 a 0 no Grêmio, que está de técnico novo e que corre contra o rebaixamento.
Agora, o Dragão foi a 37 pontos, terminou a rodada em nono lugar na classificação geral, abriu oito de vantagem para a zona de rebaixamento e ainda fica quatro pontos atrás da zona de classificação para a Copa Libertadores da América.
Pés no chão
Apesar dos bons resultados nas duas últimas rodadas, o técnico Atlético-GO ressalta que ainda há muito o que ser feito e que não tem nada garantido na temporada.
“Temos que ter nossos objetivos. O primeiro é conseguir a pontuação para ficar na Série A. Não podemos pensar em outras coisas. Temos que deixar o Atlético-GO onde pegamos, que é na Série A. Temos que ter os pés no chão”, disse.
“O grande segredo desse grupo não é falar, é trabalhar. Quando conseguirmos a pontuação, aí podemos ver quantas rodadas vão faltar para buscar outros objetivos”, afirmou o treinador do Dragão.
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