Nesta terça-feira (2), a Argentina reabriu as fronteiras ao turismo estrangeiro, após ficar fechada por 19 meses por conta da pandemia de Covid-19. Com a melhora na situação epidemiológica, o país finalmente conseguiu reabriu as fronteiras, fato celebrado pelo ministro de Transporte, Alexis Guerrera.
“Hoje se abrem normalmente as fronteiras aéreas, marítimas, fluviais. Estamos voltando à normalidade. Buscávamos há tempo que Argentina estivesse em condições de reativar uma indústria tão importante como a do turismo”, informou Guerrera em um comunicado.
“É um dia muito esperado e nos preparamos com muita responsabilidade para que isso acontecesse.”, acrescentou Guerrera.
De acordo com o ministro, a Argentina “está preparada para o turismo pelas obras que foram realizadas e a tecnologia aplicada em aeroportos durante a pandemia”. Com a reabertura, 227 voos foram autorizados entre 1° e 7 de novembro.
No dia 1° de outubro, a Argentina abriu as fronteiras a viajantes de países vizinhos. A medida agora se estende a todos os demais turistas estrangeiros. Para entrar no país, os turistas devem estar totalmente vacinados contra a Covid-19 há mais de 15 dias, além de apresentarem um teste PCR com resultado negativo feito dentro das últimas 72h antes da chegada ao país.
Avanço da vacinação contra a Covid-19 possibilitou reabertura das fronteiras na Argentina
Até o momento, a Argentina registrou cerca de 5,2 milhões de casos de Covid-19 e mais de 115 mil mortes causadas pela doença.
O pico de novas infecções ocorreu no mês de maio deste ano, quando a média móvel diária de novos casos chegou a mais de 35 mil. Em comparação, ontem (1°), o país contabilizou 1,3 mil novos casos. O mesmo ocorre em relação às mortes. Se ontem foram registrados 39 óbitos pela Covid-19, a média diária de óbitos em outubro de 2020 chegou a bater 770.
Assim como no Brasil, o avanço da vacinação contra a Covid-19 é apontado como a principal causa da diminuição no número de mortes, hospitalizações e infecções. Aproximadamente 75% da população argentina tomou a primeira dose da vacina, enquanto o percentual de totalmente imunizados supera os 57%, segundo dados publicados no site Our World In Data, ligado à Universidade de Oxford.