Nesta terça-feira, 21, o governo da Argentina anunciou que abrirá as fronteiras para turistas de países vizinhos, como o Brasil. A entrada estará permitida a partir do dia 1º de outubro.
Na mesma ocasião, o governo argentino extinguirá a obrigatoriedade do uso de máscara facial de proteção em espaços abertos que não corram o risco de aglomeração. Outras medidas sanitárias que até então estavam restritas também foram flexibilizadas, embora ainda não se saiba os detalhes.
O comunicado foi feito pela ministra da Saúde, Carla Vizotti, que aproveitou para explicar que esta flexibilização foi determinada em virtude do avanço nítido na campanha de vacinação contra a Covid-19 do país. A queda na média de casos registrados diariamente também caiu expressivamente, embora não se tenha detalhes mais precisos por hora.
Para ela, a Argentina está situada em uma circunstância agradável do ponto de vista de uma pandemia. De acordo com o regulamento oficial, os prazos começam bem antes do que o mencionado. Argentinos, residentes e estrangeiros com autorização de trabalho estarão autorizados a entrar no país sem se isolar completamente em uma quarentena de 14 dias.
Em meio às tratativas foi feita a menção de criar corredores vizinhos para liberar o acesso às fronteiras até o dia 1º de outubro. No entanto, a abertura oficial desses corredores dependem da regulamentação obtida pelas autoridades sanitárias locais, que mencionou a possibilidade de determinar cotas.
Entre os dias 1º de outubro a 1º de novembro essas cotas devem ser proporcionalmente ampliadas de acordo com o Ministério da Saúde Argentino. Posteriormente, do dia 1º de novembro em diante, os aeroportos e portos finalmente irão liberar de vez a entrada de estrangeiros. Os turistas devem estar cientes de qual a documentação necessária para entrar no país.
Basta reunir o comprovante de vacinação através do Conecte Sus, o teste negativo para a doença realizado recentemente. Porém, um novo teste PCR deve ser realizado pelo visitante entre o quinto e o sétimo dia de estadia no país, se for o caso.
No caso dos estrangeiros que ainda não concluíram o esquema vacinal com as duas doses iniciais contra a Covid-19, como é o caso dos menores de idade, será permitido. No entanto, é preciso estar ciente de que, ao se submeter a este sistema, deve ficar 14 dias em isolamento.
A mesma premissa é válida para quem entrar no país, devendo realizar o teste PCR até o sétimo dia de estadia. Outros pontos analisados pelo governo argentino se referem à participação em reuniões sociais, eventos para mil pessoas ou mais, desde que tenham preenchido somente 50% da capacidade local. As atividades industriais, comerciais e de serviços terão 100% da capacidade liberada.
De acordo com Carla Vizotti, é possível que com o passar do tempo, que mais de 50% da população seja vacinada. Desde o início da pandemia da Covid-19, a Argentina registrou 5.241.394 casos confirmados para Covid-19 e 114.518 óbitos,.