Uma rebelião registrada no Equador deixou mais de 100 presos mortos e 52 feridos na terça-feira (28), divulgou o governo daquele país que, por conta do fato, decretou, na noite de quarta-feira (29), estado de exceção para o sistema penitenciário.
De acordo com as informações, a crise acontece por conta da superpopulação e da violência ocasionada devido às disputas travadas entres gangues do narcotráfico do país.
Segundo o governo local, a rebelião de terça aconteceu em uma das prisões do porto de Guayaquil, localizada no Sudoeste do país e se tornou a mais sangrenta do ano no Equador. Ao todo, informou a gestão equatoriana, já foram relatadas cerca de 120 pessoas mortas.
Até então, o maior número de mortos por conta de rebeliões em 2021 no país havia acontecido em fevereiro. Na ocasião, 79 presidiários foram a óbitos por conta de confrontos registrados simultaneamente em quatro prisões de três cidades equatorianas. Várias dessas vítimas foram decapitadas.
O anúncio do estado de exceção foi feito pelo próprio presidente do Equador, Guillermo Lasso, em uma publicação no Twitter. “Acabo de decretar Estado de Exceção em todo o sistema carcerário em nível nacional”, disse ele, que ainda completou afirmando que chefiará um comitê de segurança em Guayaquil para controlar a “emergência, garantindo os direitos humanos de todos os envolvidos”.
O país vizinho do Brasil vive uma crise penitenciária há anos. Prova disso é que, desde 2019, devido à superlotação, corrupção, insuficiência de guardas e violência, o sistema carcerário do Equador está em estado emergência.
Em nota, após a rebelião que ceifou mais de uma centena de pessoas, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou a violência nas prisões equatorianas.
“Em 2021, serão mais de 200 pessoas mortas como resultado da violência nas prisões. Lembre-se que os Estados têm o dever legal de adotar medidas que garantam os direitos à vida, à integridade pessoal e à segurança das pessoas sob sua custódia”, publicou no Twitter.
Hoje, o Equador, que tem quase 18 milhões de habitantes, conta com 65 presídios. Estes, que juntos, somam uma capacidade de abrigar cerca de 30 mil detentos, comportam mais de 39 mil presos.
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