Nesta segunda-feira (8), após depor no inquérito que apura a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições de 2022, o ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres deixou a sede da Polícia Federal.
Sendo alvo de investigações, por suspeita de omissão nos atos golpistas, a defesa do ex-ministro afirmou a atitude de colaborar com o inquérito por ser do maior interesse esclarecer rapidamente os fatos. Porém, até o momento, o conteúdo do depoimento de Anderson Torres não foi divulgado.
O ex-ministro e secretário foi preso após voltar de férias nos Estados Unidos, pouco após assumir a gestão de segurança do Distrito Federal. Ele tomou posse no dia 2 e foi para Miami no dia 7, onde Bolsonaro já estava.
Na data da invasão, apesar de Torres ter saído do país, o seu período de férias ainda não tinha começado oficialmente e, segundo o comunicado oficial, as férias estavam marcadas para segunda-feira, dia 9.
Na época, o Ministério da Justiça, ao qual pertencia o PRF, estava sob o comando de Torres. O atual ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que os dados fornecidos pela PRF mostram pelo menos três “anomalias” no período eleitoral de 2022, sendo eles:
Além disso, Torres é investigado sobre operações que ocorreram em diversos estados, onde ônibus, carros de passeio, motocicletas e outros tipos de veículos foram abordados, o que dificultou a chegada dos eleitores até às urnas. As ações se concentraram em estados do Nordeste, onde o PT tradicionalmente tem mais votos.
Visitando o ex-ministro no 19.º Batalhão de Polícia Militar, em Brasília, o senador Jorge Seif (PL-SC), afirmou que ver Anderson naquela situação foi de arrebentar o coração. “Uma prisão preventiva não pode durar tanto assim. O cara está magro, seco, barbudo. O cara está detonado, especialmente emocionalmente” disse emocionado, ao relatar a visita.
Para o senador Magno Malta (PL-ES), o ex-ministro está bastante “fragilizado”. Além disso, a comitiva de senadores incluiu ainda o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), e Márcio Bittar (MDB-AC). Todos fizeram apelos para que o STF acate os pedidos da defesa de Anderson Torres e relaxe a prisão, revogando a detenção com uso de tornozeleira eletrônica ou mantendo prisão domiciliar, por exemplo.
“Já era para no mínimo estar fora com tornozeleira ou em casa. Não dá para ficar eterno na prisão. Ele está disposto a falar normal e está com a consciência tranquila”, declarou o senador Izalci Lucas (PSDB-DF).
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