No último sábado (13), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), participou, sem máscara contra Covid-19, do primeiro evento na quadra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, na zona norte da capital fluminense, depois da flexibilização das restrições na cidade.
A Mangueira foi uma das últimas escolas de samba a reabrir para atividades presenciais após a flexibilização das medidas restritivas anticovid. Nas redes sociais, a escola afirmou que estava acompanhando o avanço da vacinação e os indicadores da pandemia para definir o momento da reabertura, que ocorreu no sábado.
Durante o evento, a Mangueira publicou fotos da festa onde é possível ver o prefeito Eduardo Paes sem máscara, sendo que o item de proteção ainda é obrigatório em locais fechados no Rio de Janeiro.
Paes foi clicado comemorando com a rainha de bateria Evelyn Bastos e postou para foto com o carnavalesco Leandro Vieira, um dos autores do enredo “História para ninar gente grande”, que deu o título de campeã do carnaval à Mangueira em 2019.
“A retomada das atividades no Palácio do Samba não poderia ter sido melhor. Agradecemos a presença do prefeito Eduardo Paes que tem sido incansável com todas as escolas de samba e um dos principais responsáveis por essa grande festa”, postou a Mangueira no Instagram.
Internautas criticaram fato de Paes não ter usado máscara contra Covid-19
Entre os comentários do post, há pessoas celebrando a retomada das festas na quadra da escola de samba, enquanto outros criticam o fato de o prefeito não ter usado máscara de proteção contra Covid-19 durante o evento.
“Ainda bem que a pandemia acabou, né, prefeito?”, ironizou uma usuária. “Covid acabou, prefeito?”, questionou outra internauta.
De acordo com decreto assinado pelo próprio Eduardo Paes, o uso de máscaras segue obrigatório no Rio de Janeiro em locais fechados e no transporte público. Quando questionado sobre a medida, na sexta-feira, o prefeito disse: “Na hora em que dizemos que não precisa mais usar máscara, parece que a pandemia acabou por completo, e não é assim. O vírus ainda está por aí e, provavelmente, ainda vai ficar por um tempo”.