Apesar de ‘comemorar’ prisão de ex-ministro de Bolsonaro, campanha de Lula não vê impacto na eleição

A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) que cuida da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pretende voltar ao Palácio do Planalto deste ano, “comemorou” a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, detido nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal.

Apesar da “felicidade”, a prisão do ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL), de acordo com integrantes do partido, surtirá pouco efeito prático eleitoralmente falando. Segundo informações do portal “UOL”, a lógica dentro da legenda é que a ligação direta de Milton Ribeiro com Bolsonaro possa atingi-lo, mas sem um impacto decisivo.

De acordo com o “UOL”, o assunto deverá ser tratado mais como um tema partidário do que de campanha e, por isso, nem Lula e nem ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), vice do petista, devem se pronunciar oficialmente sobre o tema.

Conforme publicou nesta quarta o Brasil123, aliados temem que os mandados de prisão de Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura coloquem Bolsonaro, que vinha tentando emplacar um discurso de que não havia corrupção no seu governo, na defensiva.

Logo após o anúncio da prisão, integrantes do PT publicaram sobre o tema corrupção no governo atual. O deputado Alexandre Padilha (PT), próximo à campanha de Lula, por exemplo, comparou a corrupção na gestão do atual chefe do Executivo a um “câncer descontrolado”.

“A prática de corrupção de Bolsonaro é como um câncer descontrolado, que não foi curado e começa a mostrar metástase, disseminação por vários órgãos do governo. Foi assim com as vacinas na Saúde, com o tratorão no Desenvolvimento Regional e, agora, a propina da bíblia no MEC”, disse ele.

Além do parlamentar, a deputada Gleisi Hoffmann (PT), presidente do partido, chamou Bolsonaro de “maior mentiroso da paróquia”, dizendo ainda que a “conta” por Milton Ribeiro é dele, presidente da República.

“Bolsonaro é o maior mentiroso da paróquia, tá dizendo que afastou Milton Ribeiro por iniciativa própria e que o ministro negociava verba por sua conta. Falácia! O pastor pediu demissão e tem áudio provando que a orientação para negociata era do presidente. Essa conta é sua, Bozo!”, disse ela.

Leia também: CGU encontrou movimentação financeira suspeita de Milton Ribeiro, ex-ministro preso

Alisson Ficher

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