O português António Oliveira não é mais o técnico do Athletico Paranaense. A eliminação na semifinal do Campeonato Paranaense para o FC Cascavel foi a gota d’água para a saída do treinador.
Apesar disso, foi ele quem pediu para sair, colocando o cargo à disposição após o jogo. Assim, o pedido foi aceito pela diretoria na manhã desta quinta-feira (9).
Agora, o clube ainda não definiu o que será feito sobre o substituto, mas existe ainda a possibilidade de que Paulo Autuori, coordenador do clube, volte a assumir a função de técnico.
Além dele, Bruno Lazaroni, que também faz parte da comissão técnica, poderá assumir a função.
António Oliveira chegou ao clube em 2020, para desenvolver um projeto a longo prazo, após ter trabalhado no Santos, mas os resultados ruins sepultaram o trabalho.
Atualmente, o Furacão também está mal no Campeonato Brasileiro, onde chegou a liderar, mas a gora caiu para o nono lugar, com 23 pontos, em uma sequência longa de seis partidas sem vitórias.
Já no Estadual, onde tinha a possibilidade de brigar pelo tetracampeonato, acabou perdendo para um adversário desfalcado e que tinha apenas 14 jogadores à disposição.
Além disso, o Athletico atualmente disputa a Copa Sul-Americana, onde está na semifinal contra o Peñarol, e também a Copa do Brasil.
No mata-mata nacional, o Furacão venceu o jogo de ida contra o Santos, em casa, por 1 a 0, e agora terá a volta na Vila Belmiro nesta terça-feira (14) e com o Peixe também de técnico novo após contratar Fábio Carille.
Comunicado
Após a saída do Athletico, o treinador português emitiu um comunicado se despedindo do clube.
“Hoje encerro minha passagem pelo Club Athletico Paranaense por decisão minha, há muito amadurecida e por diversas razões avaliadas de forma consciente e profissional. Foi uma experiência profissional de grande valia, onde conheci pessoas fantásticas e aprendi como me superar, mostrando que é possível pensar grande, mesmo com todas as dificuldades existentes. Houve a lembrança do meu nome por vários clubes, mas resolvi ficar pelo projeto. Faço questão de dar os parabéns a esta equipa pelo enorme esforço e dedicação. Mas como sempre disse, jogadores não são máquinas e tudo tem limites. Saio de consciência tranquila e agradeço o apoio de todos que, junto comigo, saímos de uma zona de queda no ano passado para a fase final de duas das copas, simultaneamente, fato inédito na história do CAP”.
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