Mesmo com todo o amor que recebe dos fãs, Anitta tem que enfrentar alguns haters que falam sobre seu estilo de música, de se vestir e por aí vai – mas afirma que não se deixa abalar com as críticas. Em entrevista à Vogue, realizada antes da nova polêmica com Zé Neto e divulgada nesta terça-feira (17), a artista diz o que pensa sobre as pessoas que a atacam.
Anitta sobre haters: “Fã pedindo atenção”
No bate-papo, a artista conhecida internacionalmente diz que não fica procurando o que falam sobre ela. “Leio eventualmente. Não sou uma stalker de mim mesma, não. E não recomendo. Já lidei mal com o ódio alheio. Hoje, penso que, no fundo, todo hater é fã pedindo atenção”, dispara.
Ademais, a precisou recuperar algumas de suas facetas do início da carreira, por acreditar que os fãs estrangeiros ainda tenham uma dificuldade em enxergar a liberdade da mulher. “Parece que as pessoas são mais abertas, mas não são. Eu retomei o meu discurso do começo da minha carreira, de ser mais louca, de ser mais desbocada, porque essa porta ainda precisa ser aberta para as mulheres, principalmente no mercado latino”, diz, afirmando que já consegue ver uma diferença com relação aos fãs brasileiros, que estão muito mais abertos e as mulheres, empoderadas.
Diferença de personalidades
Aliás, existem duas personalidades diferentes: a Anitta artista, que fala tudo o que dá na telha, e a Larissa, que é mais tímida e reservada. A cantora afirma que precisou adotar uma forma de agir mais ‘forte’, justamente para trazer esse tipo de discussão para seu público e fazer com que as mulheres se libertassem.
“É um escudo, sou bem diferente na vida real. Quando estou de Larissa, sou bem ao contrário. Precisei criar essa capa que faz, que acontece, que fala. E que fala muitas vezes mais do que eu realmente falo, justamente para provocar a sociedade a conversar sobre o assunto, para que passem a aceitar pessoas que são diferentes. Não para criar polêmica, mas para mostrar a controvérsia, para entenderem que uma pessoa pode ter uma vida aberta, doida, uma vida do jeito que ela quiser ter. Acho que no Brasil já abri muitas portas para as mulheres. ‘E como é a Larissa na intimidade?’, sou muito mais quieta, mais calada e mais envergonhada, embora ninguém acredite nisso”, explica.