Ana Maria Braga cometeu um erro comum dos internautas nesta quinta-feira, dia 10, durante o ao vivo do Mais Você, da TV Globo.
Ana Maria Braga começa o Mais Você fazendo ASMR e viraliza na web
Isso porque ao comemorar o centenário da escritora Clarice Lispector, a apresentadora recitou alguns textos de autoria da famosa.
O primeiro lia-se:
Não sei amar pela metade. Ou viver de mentiras. Não sei voar com os pés no chão.
No caso, o pensamento é apenas atribuído à escritora, mas de forma errônea já que é um poema intitulado ‘Coisas da Vida’ de autoria desconhecida.
Logo depois da primeira frase, Ana emendou essa última antes do encerramento do programa:
Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento.
Apesar da web afirmar que essa última é de Clarice, não há qualquer evidência disso em seus textos.
Por isso não se deve confiar em tudo que se lê na web, afinal esta última frase é até divulgada por sites renomados.
Veja, abaixo!
Hoje, Clarice Lispector completaria 100 anos! 🙏 Por isso, a #MensagemDoDia homenageia essa grande escritora 👏 #MaisVocê pic.twitter.com/Qi8x3Ek8Qs
— Mais Você (@MaisVoce) December 10, 2020
Ana segue sem o eterno Louro José
Tom Veiga, intérprete de Louro José, foi encontrado morto em sua residência no Rio de Janeiro, aos 47 anos de idade, por amigos próximos, incluindo André Marques no dia 1 de novembro.
E segundo o laudo inicial do IML (Instituto Médico Legal) do Rio nesta segunda-feira, dia 2, Tom foi vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
O AVC teria ocorrido por conta de um aneurisma não identificado.
Em 2017, vale lembrar, ele passou por um cateterismo e ficou afastado do Mais Você com Ana Maria Braga.
O programa segue em o Louro José, mas com frequentes homenagens. Tanto que em entrevista ao Fantástico, a apresentadora foi categórica:
É muito cedo para se dizer qualquer coisa. Obviamente o Tom é inigualável. Então, agora nesse momento, eu perdi o grande amigo Tom e o meu filho, o Louro. Mas você olhando pra isso de frente, na verdade o Louro José existe. Ele pode não existir na interpretação magnífica do artista Tom Veiga, que deu vida a esse personagem. Mas o personagem vai continuar existindo.