Ana Maria Braga concedeu uma entrevista exclusiva à Folha de S. Paulo, nesta sexta-feira (1), para falar sobre sua carreira. A apresentadora está há mais de 20 anos na TV Globo e, nesse ínterim, passou por diversos boatos de que deixaria a emissora.
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Sobre isso, ela admitiu: “Eu até teria o que fazer fora da TV, porque tenho outros negócios, como plantações de café e de eucalipto, mas não seria a mesma diversão que sinto no Mais Você. Já tentaram me botar para fora da Globo uma porção de vezes com fake news. Não adianta dizer que não é verdade”.
“Obviamente vai ter o momento que, por juízo, vou ter que parar. Sempre digo que, quando eu começar a ficar gagá, é para me avisarem. Eu sei que não sou uma menina. Não tenho mais 50 anos”, brincou Ana, que teve que lutar com unhas e dentes para manter seu horário no canal carioca durante a pandemia da Covid-19.
Ana também fala sobre política
Aos 73 anos de idade, Ana Maria Braga diz que a velhice lhe deu uma nova perspectiva sobre diversos assuntos, inclusive políticos. Diferente de outros colegas da emissora, que já revelaram suas opções de voto para outubro deste ano, a jornalista prefere o silêncio.
“Eu disse que votaria no FHC porque eu acreditava nele —e acredito até hoje”, explicou Ana, relembrando quando apoiou Fernando Henrique Cardoso em 1998. Ela continuou: “Mas não tiro fotos nem vou a festas com políticos. Não é medo de incomodar, porque tem muita gente que se expõe e continua fazendo sucesso, acertando ou não”.
Por isso, Ana prefere manter a discrição: “É que os políticos prometem coisas que não tenho certeza se vão cumprir. Não coloco minha credibilidade em risco. Se eu falar, as pessoas acreditam, e nisso posso levar muita gente a quebrar a cara comigo”.
Apesar disso, ela tem seu jeito de protestar e explica: “O Louro sempre foi um alter ego meu para isso. Às vezes, a gente via tanta palhaçada no Bom Dia Brasil que o Louro entrava com um nariz de palhaço. A gente não dizia absolutamente nada, mas, como vínhamos depois do jornal, todo mundo entendia. É uma forma subliminar e irreverente de você dizer ‘puta que o pariu, que merda está acontecendo?’. Os colares são uma crítica independentemente do político ou do partido”.
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