Após os vídeos divulgados por Pamella Holanda que mostravam as agressões do DJ Ivis, muitos artistas se posicionaram. Ana Clara foi uma delas, no entanto, a apresentadora sofreu ataques por demonstrar apoio à vítima. Em suas redes sociais, a ex-BBB18 mostrou algumas das mensagens ofensivas que recebeu nesta última terça-feira (13).
Ana Clara sofreu ataques por defender Pamella
Com uma sequência de prints, a jornalista mostrou algumas das mensagens que recebeu nos últimos dias, desde que criticou o DJ. “Feminista hipócrita”, escreveu um, enquanto outro dispara: “Quem merece apanhar, tem que apanhar, sim”. Em outras, internautas mandam ‘mensagens de apoio’ para o agressor: “Forças, DJ Ivis. Estamos com você, amigo. Nós lhe conhecemos muito bem e só nós sabemos a verdade e o que você sofreu”.
Com a situação, Ana Clara diz que não vai mais falar a respeito das ofensas e que só decidiu compartilhar para conscientizar as pessoas. “Não me surpreendi com absolutamente nada com essas mensagens que compartilhei com vocês. Nenhuma surpresa. Vocês não têm ideia de metade das coisas que a gente, que trabalha com grande público, recebe”, desabafa, por fim.
Desabafo de Pamella
A ex-esposa de Ivis fez um longo desabafo relatando o que aconteceu no vídeo divulgado. “A Mel tinha quase um mês. Naquela ocasião eu estava com Covid, e todos os médicos me aconselhavam a amamentar. Ele não queria. [Ele queria] que eu não amamentasse porque disse que eu ia passar Covid. Ele estava saindo de casa e é exatamente no momento em que estava no quarto amamentando a Mel. Aí ele vem e me agride com a camisa. Eu insisto em amamentar a neném, por isso que eu vou, esboço ir, tiro ela do carrinho e na hora que ele vem vestindo a roupa. E vai agredir puxando meu cabelo”, detalha.
No programa Encontro com Fátima Bernardes, Pamella diz o motivo para ter demorado a denunciar. “Eu tinha medo que eu fosse desacreditada pelo fato de ele ser conhecido, pelo fato de ele ter influência. Enfim, nós vivemos em um país machista. Nós mulheres somos criadas nessa cultura machista. E por a gente quase nunca ter voz, precisar gritar e esbravejar pra poder ser ouvida, eu pensei: ‘eu tenho que provar que isso acontece, que ele faz isso comigo’. Se fosse só minha palavra contra a dele, eu ia viver tentando provar”, desabafa. Forças, Pamella!