Aliado de Bolsonaro, Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, parabeniza Lula pela vitória

Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados, parabenizou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que volta ao comando do Executivo no próximo ano. Em um pronunciamento feito em Brasília, logo após a confirmação vinda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o chefe da casa disse que “é preciso ouvir a voz de todos, mesmo divergentes”.

Assim como publicou o Brasil123, o TSE confirmou a vitória de Lula por volta das 20h, quando cerca de 90% das urnas já haviam sido apuradas e mostrado que o petista havia somado 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Jair Bolsonaro (PL), que contabilizava os outros 49,17% de votos válidos.

“Ao presidente eleito, a Câmara dos Deputados lhe dá os parabéns e reafirma o compromisso com o Brasil, sempre com muito debate, diálogo e transparência. É preciso ouvir a voz de todos, mesmo divergentes, e trabalhar para atender as aspirações mais amplas”, afirmou Arthur Lira, que ainda defendeu a pacificação do país e disse que é hora de “olhar adiante”.

“É hora de desarmar os espíritos, estender a mão aos adversários, debater, construir pontos, propostas e práticas que tragam mais desenvolvimento, empregos, saúde, educação e marcos regulatórios eficientes. Tudo que for feito daqui para frente tem que ter um único princípio: pacificar o País e dar melhor qualidade de vida ao povo brasileiro”, disse o presidente da Câmara dos Deputados.

Na sequência, Arthur Lira ainda defendeu a  “lisura, a estabilidade e a confirmação da vontade popular” do processo eleitoral. “Da mesma forma que reafirmamos a lisura, a estabilidade e a confirmação da vontade popular, não podemos aceitar revanchismos ou perseguições, seja de que lado for”, disse ele, finalizando que “a vontade da maioria, manifestada nas urnas, jamais deverá ser contestada” e que seguirá “em frente na construção de um país soberano, justo e com menos desigualdades”.

Leia também: Lula diz que vai conduzir o país de ‘volta à normalidade’