Alexandre de Moraes diz que Justiça Eleitoral vai combater quem é contrário aos ‘ideais republicanos’

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou nesta quinta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está tentando combater “aqueles que são contrários aos ideais republicanos”. A declaração do ministro, que assumirá o comando do TSE durante as eleições deste ano, foi feita em Brasília, enquanto ele participava da sessão em homenagem aos 90 anos da Justiça Eleitoral no Brasil.

“A Justiça Eleitoral nasceu com muita vontade, nasceu com muita coragem de lutar pela democracia e com muita coragem de lutar contra um sistema que, à época, era um sistema que tentava capturar a vontade soberana do povo, desvirtuando os votos que eram colocados nas urnas”, começou.

De acordo com ele, com o surgimento da Justiça Eleitoral, veio à tona a vontade de concretizar a democracia e a coragem para lutar contra aqueles que não acreditam no estado democrático. Segundo ele, essa é a mesma vontade que tem hoje a Justiça Eleitoral brasileira.

“Há essa vontade no TSE, nos 27 TREs, nos juízes e em todas as juntas eleitorais, brasileiros e brasileiras que cedem o seu tempo para auxiliar a cidadania, auxiliar a democracia. A vontade de democracia e a coragem de combater aqueles que são contrários aos ideais constitucionais e republicanos permanece na Justiça Eleitoral”, disse o futuro número um da Justiça Eleitoral”, disse ele.

Por fim, Alexandre de Moraes ainda afirmou que os brasileiros só têm do que se orgulhar da Justiça Eleitoral. “É um trabalho sério, exemplar, duro, de organização, de fiscalização. Mais do que isso, trabalho de afirmação, dos valores democráticos, dos valores republicanos, de conquista do estado democrático de direito”, disse ele.

Nas últimas semanas, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PT), voltou a atacar a Justiça Eleitoral e colocar em dúvida a lisura do processo. Nesse sentido, o chefe do Executivo chegou a sugerir que as Forças Armadas pedissem para que o TSE concedesse a autorização para que militares façam uma apuração paralela de votos durante as eleições deste ano – a solicitação foi negada.

Leia também: Ao lado de pessoas como Collor, Bolsonaro crítica ‘velha política’ no Nordeste

Alisson Ficher

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