Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, agora é uma universitária. Por conta disso, ela, que está frequentando as aulas da faculdade de biomedicina desde setembro, está ficando em uma cela isolada das outras detentas, como forma de evitar a disseminação da Covid-19 às outras presas em Tremembé, em São Paulo.
De acordo com informações publicadas pelo portal “G1”, Suzane já testou positivo para Covid-19 e seu isolamento atual, que acontece desde o último dia 20 de setembro, ocorre pelo fato de ela estar frequentando as aulas presenciais, fora do presídio.
Ainda conforme o portal, esse isolamento deverá durar até que o fim da pandemia seja decretado. Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) afirmou que todas as presas da penitenciária foram vacinadas, no mínimo, com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e que, atualmente, não há nenhum caso de suspeita ou de confirmação de contágio, ou seja, o isolamento de Suzane acontece apenas por precaução.
Neste semestre, apenas Suzane e uma outra presa conseguiu liberação para estudar fora do presídio. No entanto, essa detenta, que não teve seu nome revelado, optou pelo ensino à distância. Além de cumprir o isolamento, Suzane também terá que demonstrar o aproveitamento no curso. Para isso, será obrigada a apresentar seu boletim de notas e presença bimestralmente.
Suzane quer tirar a tornozeleira
Nas aulas, a condenada por matar seus pais precisa usar uma tornozeleira eletrônica. O fato acontece porque, antes do semestre começar, a defesa de Suzane pediu para que ela fosse desobrigada a usar o item, mas a Justiça negou o pedido.
De acordo com as informações, essa foi apenas uma das negativas dos pedidos que sua defesa fez. Atualmente, a SAP analisa os outras solicitações feitas pela defesa de Suzane.
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