O massacre que matou nove jovens em um baile funk, em Paraisópolis, completa um ano exatamente nesta terça-feira (1). O caso que aconteceu em São Paulo aconteceu logo depois de um baile funk na periferia.
Doze meses depois, pouca coisa mudou. A Polícia Civil ainda não concluiu o inquérito e a Defensoria Pública ainda não conseguiu a indenização para as famílias. De acordo com as informações oficiais, 31 policiais seguem afastados esperando a investigação.
Na época, esses jovens que estavam saindo do baile funk foram encurralados em um beco de Paraisópolis. Por lá, os jovens acabaram se pisoteando. No meio da confusão, oito jovens morreram por asfixia. Pelo menos é isso o que revela o laudo da perícia.
Outro jovem ainda morreu por traumatismo na costela na hora da confusão. De acordo com as informações da perícias, as vítimas já estavam mortas quando chegaram ao hospital. A Defensoria Pública pede indenização do estado para oito famílias.
A Defensoria decidiu não pedir indenização para uma das vítimas porque não encontrou a família. Também não vai pedir indenização para as famílias dos 12 jovens que se feriram na situação. Dessa forma, a indenização vai apenas para a família de oito das nove vítimas.
Massacre de Paraisópolis
Na visão da Defensoria, o estado é o culpado pelas mortes desses jovens que tinham entre 14 e 23 anos de idade. Eles afirmaram em entrevista que irão entrar com uma ação judicial caso o estado siga se negando a pagar esse dinheiro.
Mas o Governo de São Paulo disse que só vai se pronunciar sobre essas indenizações depois do fechamento do inquérito policial sobre o caso. Não se sabe ao certo quando isso vai acontecer. Além disso, a Defensoria não divulgou os valores dessas indenizações.