A Justiça de Santa Catarina concedeu a liberdade provisória de seis pessoas acusadas de terem envolvimento no mega-assalto à tesouraria regional do Banco do Brasil em Criciúma, no norte do estado. A liberdade dos supostos integrantes do grupo criminoso acontece poucos dias antes do aniversário de um ano do crime. Assim como noticiou o Brasil123 à época, o assalto teve início na noite de 30 de novembro de 2020 e terminou na madrugada de primeiro de dezembro.
De acordo com a Justiça de Santa Catarina, os suspeitos que saíram da cadeia terão que cumprir medidas cautelares diversas da prisão como o uso de tornozeleiras eletrônicas. Ainda conforme o órgão, entre os suspeitos soltos estão três mulheres, tendo duas delas sido presas três dias após crime.
Uma dessas mulheres é apontada pela Divisão de Investigação Criminal como companheira de um dos articuladores do crime, que segundo análises feitas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), teria ocasionado um prejuízo de R$ 125 milhões à agência afetada pelo ataque dos criminosos.
Relembre o ataque em Criciúma
O assalto aconteceu na noite do dia 30 de novembro. Na ocasião, cerca de 30 pessoas encapuzadas causaram terror na cidade ao roubar o cofre de uma agência do Banco do Brasil.
Para conseguir praticar o assalto, os criminosos fizeram funcionários de reféns, e ainda bloquearam ruas e realizaram disparos com armas de grosso calibre. De acordo com a polícia, a ação criminosa durou até a madrugada do outro dia.
Após o assalto, os criminosos fugiram em comboio. Segundo o delegado Anselmo Cruz, da Divisão Estadual de Investigação Criminal (Deic), à época do crime, dez veículos utilizados pelos criminosos foram localizados em Nova Veneza, cidade vizinha.
Durante o assalto, o agente da Polícia Militar (PM), Jeferson Luiz Esmeraldino, foi baleado e ficou mais de dois meses no hospital. Segundo as informações, até hoje, quase um ano após o crime, ele ainda continua acamado.
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