A Polícia Civil revelou, nesta sexta-feira (26), que o ex-padrasto da vendedora e estudante Anna Carolina Pascuin Nicoletti, de 24 anos, perseguia a jovem de forma online e ficava de olho na rotina dela. Advogado, o homem foi preso acusado de ter envolvimento na morte da mulher.
Segundo a Polícia Civil, a prisão do suspeito aconteceu porque até mesmo uma medida protetiva contra ele já havia sido pedida pela vendedora, que foi encontrada morta pelo namorado dentro de um apartamento na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, no último dia 13 deste mês.
Ainda conforme a polícia, a prisão do suspeito, que não teve seu nome revelado, foi realizada na última quarta-feira (24), em Pilar do Sul, no interior de São Paulo. De lá, ele foi interrogado, mas nada disse, pois preferiu permanecer calado.
Episódios de perseguição
A Polícia Civil revelou que o ex-padrasto tinha um convívio de longa data com a família de Anna Carolina, mais de 15 anos. Neste tempo, a vendedora conseguiu uma medida protetiva de urgência contra o suspeito e ainda relatou que era perseguida e sofria ameaças dele.
Em um dos episódios de perseguição, o suspeito chegou a se matricular na faculdade onde a jovem estudava. Em outra ocorrência, Anna Carolina relatou que ficou sabendo que ele passava perto do local onde ela trabalhava para perguntar dela para os seus amigos.
Em depoimento, conhecidos de Anna Carolina, além de relatarem uma suposta obsessão do ex-padrasto, disseram que ele tinha uma arma em casa. Essas informações fizeram com que a polícia pedisse a prisão temporária do suspeito, que pode ver sua detenção convertida em preventiva.
Por fim, a informação é que o acusado estava em regime aberto e teria que cumprir medidas impostas pela Justiça, pois foi condenado por crime sexual contra menor e por armazenar pornografia infantil.
Anna carolina foi encontrada morta
Assim como publicou o Brasil123, o corpo da vítima foi encontrado pelo namorado, que chegou ao local por volta das 11h do dia 13 de novembro. Ele contou à polícia que percebeu a porta meio aberta, mas sem sinais de arrombamento. Ao entrar no quarto da jovem, ele se deparou com Anna na cama, com uma marca de tiro na cabeça. O namorado dela acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou a morte da estudante.
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