Dados divulgados pelo Painel de Acidentes Rodoviários da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgados nesta segunda-feira (01) mostram que o ano de 2020 terminou com 63.447 acidentes e 5.287 mortes nas rodovias federais que cortam o Brasil.
Leia também: Vídeo mostra gerente de mercado sendo agredido com skate após pedir para cliente colocar máscara
Segundo o CNT, o número representa, respectivamente, queda de 5,9% e de 0,8% em relação ao ano anterior. Com relação aos detalhes dos acidentes, o relatório mostra que, do total de vítimas, 81,8% são homens e mais da metade das ocorrências foram registradas nos fins de semana (54,8%).
Rodovias que mais matam no Brasil
De acordo com o levantamento, a BR-116 – que liga o Ceará ao Rio Grande do Sul – e a BR-101– que une o Rio Grande do Norte ao RS – são as que mais matam no país. Ainda segundo os dados, Minas Gerais foi o estado com o maior número de acidentes (8.363) e mortes (717).
Já o Distrito Federal contabiliza cinco vezes mais acidentes a cada 100 quilômetros que a média nacional. Na capital, o índice foi de 405 casos e, em todo o país, ficou em 81.
Carros são os que mais se envolvem em acidentes
De acordo com o levantamento, as colisões entre veículos são as ocorrências mais frequentes, com 59,4% do total, e responsáveis pelo maior índice de mortes (61,8%). Os automóveis são o tipo de veículo que mais se envolveu em acidentes (44,2%), seguido de motos (31,8%), caminhões (17,6%) e bicicletas (2,7%).
O perfil das vítimas
De acordo com o CNT, a maioria das vítimas fatais tinha mais de 45 anos. Confira abaixo:
- Até 12 anos: 111 mortes (2,1% do total);
- De 13 a 17 anos: 105 mortes (2% do total);
- De 18 a 25 anos: 751 (14,2% do total);
- De 26 a 35 anos: 1.106 mortes (20,9% do total);
- De 36 a 45 anos: 1.173 mortes (22,2% do total);
- Acima de 45 anos: 1.759 mortes (33,3% do total);
- Sem informação: 282 mortes (5,3% do total).
Por fim, o CNT mostra que “o custo estimado de todos os acidentes em rodovias federais foi de R$ 10,22 bilhões”. A confederação afirma que a redução no número de casos foi maior que no número de mortes, o que indica que, “embora tenha havido menos acidentes, eles foram mais letais”.