Abraham Weintraub desiste de candidatura ao governo de São Paulo

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou no domingo (31) que desistiu de ser candidato ao governo de São Paulo nas eleições deste ano. O anúncio foi feito durante a convenção da legenda do político, o Partido da Mulher Brasileira (PMB), realizada na Câmara Municipal de São Paulo.

Abraham Weintraub, que deu sua declaração por videoconferência, visto que está nos Estados Unidos, declarou que ainda participará das eleições marcadas para outubro, mas como candidato a deputado federal.

“A direita de verdade, conservadora, está sem voz hoje. Nós não podemos correr o risco de não poder ter uma base representando a gente lá no Congresso Nacional”, começou ele para explicar sua decisão de desistir da candidatura ao governo de São Paulo.

“É nesse sentido que eu estou mudando a minha candidatura de governador para deputado federal, e o Arthur de senador para deputado federal também”, disse Abraham Weintraub. O Arthur mencionado pelo ex-ministro é seu irmão, que assim como ele disse, também tentará uma vaga na Câmara dos Deputados.

Abraham Weintraub declarou que ainda participará das eleições marcadas para outubro, mas como candidato a deputado federal. (Foto: reprodução)

Weintraub se formou em ciências econômicas pela Universidade de São Paulo em 1994. Segundo seu currículo, o ex-ministro é mestre em administração na área de finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e professor licenciado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ele foi chefe do Ministério da Educação (MEC) no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante 14 meses. Ele deixou a gestão, que foi marcada por controvérsias, após uma reunião ministerial vazada mostrar ele ameaçando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A desistência dele ao governo de São Paulo não deve alterar o atual cenário, pois as intenções de votos do ex-ministro eram baixas. De acordo com o último levantamento do instituto Datafolha, revelado na sexta-feira (30), Abraham Weintraub tinha apenas 1% das intenções de voto para o governo paulista.

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