O mundo todo está enfrentado muitos problemas com a pandemia do novo coronavírus. Com os estudos para a elaboração de uma vacina cada vez mais avançados, entretanto, é possível perceber que as nações ricas podem monopolizar uma possível cura.
Estados Unidos e Reino Unido, por exemplo, já tomaram medidas para garantir que possíveis suprimentos para elaboração das vacinas sejam enviados primeiramente a eles pelas empresas Sanofi e GlaxoSmithKline PLC.
O Japão também firmou um acordo com a gigante farmacêutica Pfizer, enquanto que a União Europeia tem agido agressivamente no mercado, buscando garantir para si um estoque de possíveis vacinas, ainda que não haja certeza sobre o seu funcionamento.
A vacina não será para todos
Existe um movimento global que visa garantir a todos o acesso a vacina, assim que ela for descoberta. Entretanto, mesmo com boa vontade, será muito difícil que o nível de produção acompanhe a demanda global. Todo o mundo precisa da vacina.
Assim, se 7,8 bilhões de pessoas precisam de algo, parece claro que os países com maior poder econômico atuarão para garantir aos seus cidadãos o acesso inicial. Países do terceiro mundo, como o Brasil, precisarão aguardar um pouco mais.
O livre mercado
Reino Unido, União Europeia, Japão e EUA já adquiriram os direitos de cerca de 1,3 de potenciais vacinas contra a Covid-19. Os contratos garantem mais suprimentos de acordo com as necessidades, então, esse número pode dobrar.
Rasmus Bech Hansen, diretor da Airfinity avalia estar claro que não a capacidade de produção de vacina para todos, ao menos não inicialmente. Isso se deve, também, ao fato de que alguns dos estudos apontam para a necessidade de se tomar duas doses.
Países com maior capacidade financeira, terão mais facilidade para comprar. É o mercado.
A vacina ainda não está pronta
Apesar de todo o afã das nações, é importante saber que eles estão adquirindo direitos sobre uma vacina em potencial.
Apesar dos diversos estudos, alguns já em estágio avançado, não houve ainda a descoberta de um produto capaz de imunizar contra a Covid-19.